A decisão de colocá-la no time muda um paradigma do mercado nacional dos chamados e-sports. Praticamente 100% do segmento é dominado por homens, que vai desde a função dos locutores, cargo de Amarillys, passando pelos atletas e os técnicos envolvidos. Embora os games tragam personagens femininos, a mulher não encontra muito espaço nesta área por culpa do machismo.
Amarillys começou a apreciar games jogando desde pequena. Sua lista de games favoritos inclui Ultimate Mortal Kombat 3, Ayrton Senna's Super Monaco GP e Goldeneye 007. Ela conheceu Hearthstone por meio de Diablo III, na época do teste beta. Mal imaginava ela que este jogo a lançaria nos e-sports.
Um amigo a convidou para ir ao evento Fireside, de torneios. Ela foi finalista e no mesmo dia recebi um convite para ser colunista do game Hearthstone. Foi este convite que lhe rendeu o apelido Amarillys e a transformou em criadora de conteúdo.
Ela participou do Challenger Series e agora divide bancada com Lucas "Marduk" Rampinelli desde o dia 24 de maio de 2016. As especialidades de Amarillys na narração incluem comentários especializados de Hearthstone na Premier League da ESL, além de League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO).
A atitude da Electronic Sports League (ESL) parece um pequeno passo, mas pode caminhar para uma grande mudança de paradigma nos e-sports.
O programa Drops Debate #4 discutiu o machismo e a representação feminina nos jogos competitivos. Confira o programa.
Informações via IGN Brasil e MyCnB.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.