Yoko Ono, musicista, artista, ativista e viúva de John Lennon, enfrentou rejeição pública após o fim dos Beatles em 1970. O documentário “One to One: John & Yoko”, lançado nos EUA em 11 de junho, apresenta gravações inéditas onde Ono relata os ataques que sofreu nesse período.
Nas gravações, Ono comenta sobre os anos seguintes à separação da banda. Ela nega ter causado o fim dos Beatles, apesar da crença popular. “Recebi cartas desejando minha morte e a do meu bebê quando estava grávida”, afirma ela no filme. Ono também descreve agressões físicas nas ruas, incluindo puxões de cabelo e insultos racistas.
O documentário mostra que Ono sofreu três abortos espontâneos naquela época. A produção acompanha a mudança do casal para Nova York no início dos anos 1970, quando viviam em um apartamento no Greenwich Village e se envolviam em ativismo político.
O filme combina gravações telefônicas do casal com imagens remasterizadas do show beneficente “One to One” de 1972 – único concerto completo de Lennon após os Beatles. Sean Lennon, filho do casal, participou como produtor executivo e na remasterização.
O documentário inclui cenas da participação do casal na primeira Conferência Feminista Internacional em Cambridge. Ono discursou sobre como sua posição social mudou após se relacionar com Lennon, passando de uma mulher com certa liberdade para alguém visto como propriedade de um homem famoso.
Com informações da CNN Pop.
Embora sua presença durante as sessões de gravação dos Beatles no final dos anos 1960 tenha causado tensão, Ono sempre negou ter sido a responsável pelo fim dos Fab Four • Reprodução/YouTube/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.