Nesta sexta-feira (04), o meia Kevin De Bruyne oficializou um anúncio que muita gente já esperava: esta será a última temporada dele pelo Manchester City. O contrato do jogador finaliza em junho, e ele confirmou que não irá optar pela renovação e que prefere procurar um novo desafio na carreira.
Na postagem publicada no perfil do X (antigo Twitter) do atleta, ele afirma que não foi uma decisão fácil. Ele também diz que preferiu anunciar a decisão pessoalmente em sua página pessoal antes dela “vazar” na imprensa por respeito aos fãs que sempre estiveram ao lado dele.
Clube e atleta se despedem depois de uma parceria de 10 anos, na qual ambos ajudaram um ao outro a mudar de patamar. Apesar do fim com gosto amargo, em uma temporada marcada por contusões e na qual o nível de atuação do meia caiu muito, o belga já tem o seu lugar reservado na história do Manchester City.
https://twitter.com/KevinDeBruyne/status/1908111124207140904
Kevin De Bruyne e Manchester City: uma parceria que mudou a história de ambos
Kevin De Bruyne foi uma das últimas contratações de Manuel Pelegrini no comando do clube, antes do time inglês trazer Pep Guardiola para comandá-lo. O atleta chegou ao clube em 2015, em uma transferência do Wolfsburg (Alemanha) no valor de £52 milhões.
Desde que chegou ao clube, De Bruyne se tornou uma das principais peças do elenco, ganhando ainda mais protagonismo com a chegada de Guardiola na temporada 2016. O jogador sempre foi uma das lideranças técnicas do elenco, apesar de escolher não ser uma liderança vocal – tanto que ele teria recusado a oportunidade de se tornar o capitão oficial do Manchester City ano passado.
Ao todo, o meia belga já fez 413 jogos pelo clube inglês, com 106 gols marcados e 174 passes para gol acumulados até aqui (dados do Transfermarkt). Ele também ajudou o City a conquistar sei títulos da Premier League, duas Copas da Inglaterra, quatro Copas da Liga Inglesa e três Supercopas da Inglaterra. Também foi um dos líderes do elenco que conquistou a Liga dos Campeões da Europa pelo City em 2023, o primeiro título do clube no campeonato mais importante para os europeus.
Nestes dez anos de histórias juntos, o Manchester City ajudou De Bruyne a sair do status de “eterna promessa” e se tornar um dos melhores meio campistas deste século (e de toda a história da Bélgica). Ao mesmo tempo, De Bruyne ficará na memória do City como o “motor” que ajudou o clube a superar o status de “novo rico” e se firmar como um mais vitoriosos do séculos XXI.
Não há ainda nenhuma informação concreta sobre qual será o próximo clube do atleta. Mas, apesar das contusões recentes, ele ainda tem 33 anos e, provavelmente, pelo menos mais uns 2 ou 3 de futebol em alto nível para entregar. Então candidatos para contratá-lo não devem faltar nos próximos meses.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.