Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos
O ex-segurança George Floyd morreu por asfixia em uma ação policial em Minneapolis, nos Estados Unidos.
A morte de um negro nas mãos das autoridades gerou uma onda de protestos sem data para acabar nos Estados Unidos, que provocaram depredações em diferentes cidades e chegaram a fazer o presidente Donald Trump tentar criminalizar os militantes antifascistas. Manifestantes sofrem ataques e reivindicam mudanças das autoridades em um dos países que mais mata negros e negras pobres – ao lado do próprio Brasil.
Neste cenário político turbulento, um caso curioso continua a incomodar a comunidade gamer brasileira. O perfil de supostos fãs da Microsoft, Xbox Mil Grau, achou que era interessante fazer “piadas politicamente incorretas” com a luta da militância negra em comparação com brancos.
Em um post, um dos integrantes da página posta: “Vai dar choro ou não?”.
Anexa em seguida duas imagens. Uma dos manifestantes antifas botando fogo em cidades americanas com a legenda: “o que negros estão fazendo hoje”. Na segunda foto, coloca imagens dos astronautas da Nasa com a legenda: “o que brancos estão fazendo hoje”.
O autor do texto é Henrique Martins, o streamer chamado Capim.
Não bastasse este primeiro exemplo preconceituoso, a página de comentários do Twitch da mesma página tem as seguintes frases: “preto nem é gente / O meme do Capim não é racista”.
Em uma das lives da página, Chief, que é o representante do Xbox Mil Grau, utiliza o seguinte título para uma gameplay de Sea of Thieves: “NÃO GOSTO DE MACACO!”.
O argumento dos defensores da página é sempre o mesmo. Eles não gostam do “politicamente correto” e por isso fazem “piadas” desse nível.
O próprio Xbox Mil Grau postou nesta tarde: “O do console mais fraco é preto, o do novo é branco. Até QUANDO??????????????”. Também atacou os influenciadores que trabalharam antes com a marca.
O perfil Sleeping Giants Brasil, que tem feito um trabalho importante contra patrocinadores de sites de fake news, cobrou tanto a Microsoft quanto o Twitch pelo espaço dado ao Mil Grau.
Pressionada, a Microsoft, através da conta Xbox, emitiu o seguinte comunicado no Twitter:
“Nos mantemos firmes em nossos valores como respeito, diversidade e inclusão. A Microsoft tem como valores fundamentais: respeito, diversidade e inclusão, que são pilares de nossa cultura. Repudiamos todo e quaisquer atos de discriminação e violência que firam esses princípios”.
Interessante saber os valores da marca Xbox no Brasil.
Mas é mais curioso ainda tentar entender por qual razão a Xbox não tomou providências legais contra a comunidade tóxica Xbox Mil Grau. Por qual razão?
Por qual razão tais medidas não foram tomadas? Ou é normal uma empresa do porte da Microsoft permitir comentários que sejam associados com frases preconceituosas?
Perguntar não ofende.
Mas as providências não parecem suficientes.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Galera, não caiam nesse papo de Baltar, DK, XMG e etc… Em especial a XMG, comunidade tóxica do crl… Se você quiser uma comunidade que ama mesmo o Xbox e tá pouco se ferrando pra console war, apenas se importando com jogos, novidades do sistema e do mundo Xbox, sigam Aliados Gamers, Mais Xbox, Só Xbox, Blog Ralé e afins… Esses sim são canais que tem gente que amam a marca e a possibilidade de diversão e gameplay que a MS/Xbox oferecem… Que morram esses lixos que poluem a comunidade… Tem que apodrecer é in Hell
Valeu irmão irei seguir sim
TRUE
Arnaldo DK só fala mal de Xbox, pq A Xbox Brasil ignorou ele, e por isso ficou com dor de cotovelo e fica queimando a marca.
XMG é um lixo que gosta de dar uma de coitado e nunca reconheceu seus erros
Baltar pelo que eu entendo o canal dele é falar de hardware
Fora isso tem outros lixos que fazem isso com playstation, só ganhar dinheiro desses trouxas.
Vcs que dão palanque, MS vai agir, ele mudam o nome e continua tudo na mesma.
Se eles forem obrigados a tirar o “Xbox” do nome já tá ótimo.
A Xbox Mil Grau era muito bacana uns anos atrás. Eles realmente faziam conteúdos relevantes e apontavam aí umas sacanagens que a galera costuma fazer pra tirar a legitimidade do Xbox. Porém lá por 2017 a coisa começou a perder o controle e eles foram perdendo a essência. Em 2018 se mostraram bolsonaristas e fascistas e aí eu parei de acompanhar a comunidade. Sei que ter fan clubs é importante pra qualquer marca, principalmente nessa área, mas a XMG tá virada num antro neonazi e tem que acabar.