Por Paulo Zambarda de Araújo, colaborador do Drops de Jogos.
Na sua segunda edição, a exposição interativa no SESC 24 de Maio contou com mais de 60 expositores, incluíndo atrações exclusivas do cenário independente brasileiro como a primeira demonstração jogável de Abyss X Zero do Pixel Punk Studio.
Localizado no 5º andar, o salão de exposições facilitou a organização das demonstrações, embora isso tenha dificultado testar muitos dos games por conta do volume maior de visitantes e menor acesso às máquinas. Outra contribuição para o evento foi a variedade entre os expositores, desde jogos digitais, a catálogos de fanart e artesanato, ou mesmo mesas dedicadas a jogos de tabuleiro e sessões de RPG nos arredores.
O crescimento é um claro sintoma do sucesso e divulgação das atrações, mas a questão do acesso aberto para o público levanta a necessidade de espaços maiores, assim como mais tempo de exposição. Ao todo, os dois dias de evento somaram 13 horas, o que é muito pouco tempo para aproveitar a atmosfera sem ter que entrar em um ritmo de maratona.
O retorno do Festival Jogatório reforça a necessidade de manter o acesso gratuito e dar voz a uma comunidade de desenvolvedores e entusiastas que precisa desafiar cada vez mais a ação predatória seja pela legislação a favor de jogos de azar, ou o preço altíssimo para frequentar feiras como a BGS ou e a estreante Gamescom Latam.
A informação de duas horas de fila para testar Abyss X Zero chegou à redação do Drops de Jogos após a apuração. Mas a reportagem viu como foi aceito o game em duas máquinas, que foi sensação internacional no Summer Game Fest.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.