Da Eurogamer: Depoimentos de dois funcionários ao GLHF apontam pelo menos 24 demissões no estúdio inglês ZA/UM, com um quarto da equipe supostamente demitida após o cancelamento de uma expansão autônoma do Disco Elysium, um game abertamente de esquerda.
Dora Klindžić traz um relato surpreendente: “Os últimos dois meses [da expansão cancelada] foram repletos de crises, esgotamento e conflitos”. ZA/UM ainda não respondeu ao relato. Argo Tuulik, o último escritor remanescente a ter contribuído para Disco Elysium, descreveu como ele e outros funcionários afetados pelas demissões descobriram que seriam demitidos.
Durante uma videochamada, os chefes da empresa anunciaram o cancelamento e demissões do projeto, juntamente com a promessa de que o desenvolvedor estava “nutrindo o crescimento intelectual, promovendo um forte senso de comunidade com nossa equipe”.
Pouco depois, Tuulik disse que os funcionários demitidos receberam uma carta informando que “teriam uma pontuação atribuída a eles com base em critérios de seleção aplicados objetivamente e as pessoas com pontuação mais baixa irão para a tábua de cortar”.
Klindžić alegou que os funcionários “mais afetados” pelas demissões foram aqueles “que levantaram queixas sobre as condições de trabalho”. O tratamento do estúdio dado às mulheres e a falta de funcionárias femininas em cargos seniores também são destaques desse caos
“O peixe começa a apodrecer na cabeça, não na cauda ou no meio”, disse Tuulike, comparando a atmosfera no estúdio agora a “10 segundos antes do impacto de um meteoro exterminar os dinossauros. Sombrio”.
Disco Elysium. Foto: Divulgação
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.