Na conversa, Ana revelou que está conhecendo, junto da parceira Stef Keegan, a sede da empresa Oculus dentro do Facebook. A corporação dona do Oculus Rift foi comprada em 2014 por US$ 2 bilhões. Elas já foram lá uma vez, na última sexta-feira (31).
Confira a nossa entrevista.
Vocês chegaram nos Estados Unidos e como estão as coisas por ai?
Já estamos em San Mateo e estamos hospedadas na frente do local em que estamos trabalhando no jogo, na aceleradora Boost. A hospedagem é incluída no nosso financiamento. Tudo está muito bom! Já estamos aqui trabalhando e conhecendo outros desenvolvedores de realidade virtual que também vão participar da incubadora.
É verdade que vocês já conversaram com desenvolvedores americanos? E como foi?
Fomos convidadas a ir na sede do Oculus Rift, que fica dentro do Facebook. Também tivemos a primeira tour com Jason Rubin, cofundador da Naughty Dog e de jogos como Crash Bandicoot. Atualmente ele está na Oculus. Testamos os novos headsets e o controle touch que está prestes a ser lançado. A experiência foi muito boa e estamos motivadas em adaptar o Pixel Ripped para esse controle que captura movimento de mão. Imagina poder lancar bola de papel na professora com suas proprias mãos no mundo real? Vamos fazer isso!
Quais são os próximos objetivos do Pixel Ripped?
O próximo objetivo é terminar o 1989 agora, durante os três meses de trabalho intenso que teremos aqui. Em novembro vamos apenas otimizar o jogo para ser lançado junto com os headsets de realidade virtual para o grande público.
O financiamento da Boost dá um conforto maior para a criação do seu game com a Stef Keegan?
Ele ajuda nas despesas que termos aqui durante esses meses. A maior vantagem da aceleradora para nós é a oportunidade para contatos da industria de games e também com investidores. Sem contar a troca de experiência que teremos aqui trabalhando com as melhores empresas indie de realidade virtual do mundo. O Boost tambem resolve nosso problema de visto. Durante três meses não teremos que nos preocupar com isso.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.