O jornal Folha de S.Paulo publicou em 5 de maio de 2022 uma boa reportagem sobre o jogo brasileiro Unsighted e suas duas desenvolvedoras, as trans Fernanda Dias e Tiani Pixel, da Pixel Punk. O texto, escrito por Gustavo Soares, entrevistou as devs e conta sobre as origens do game, em Legend of Zelda e Dark Souls, mas não ficou apenas nas informações mais seguras.
“Fernanda e Tiani chamaram a atenção das empresas que financiam e distribuem games ao apresentarem, durante o BIG Festival, uma versão de Unsighted ainda longe de estar pronta, mas nem por isso incompleta.
Como é corriqueiro na indústria do entretenimento, os estúdios conseguem financiamento para produzir suas obras após apresentarem uma amostra do que será feito ao longo da produção. No cinema, isso é feito com curtas-metragens. Nos videogames, um protótipo ou uma demo.
O diferencial do Studio Pixel Punk foi ter pensado no protótipo de Unsighted como um recorte vertical do jogo, isto é, em que fossem apresentadas suas principais características gráficas e de jogabilidade, mas sem deixar de lado detalhes menores, como menus, diálogos e personalizações”, pontua a reportagem.
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E a Folha dá a informação sobre o sucesso internacional do título: “Na lista de melhores do ano do site Polygon, um dos principais veículos dos EUA sobre games, Unsighted ficou em 10º lugar, à frente de títulos como Forza Horizon 5, Marvel’s Guardians of the Galaxy e Ratchet and Clank: Rift Apart, produzidos e distribuídos por algumas das maiores empresas do ramo.
A desigualdade de recursos se reflete não só no custeio do desenvolvimento do game, como também na própria estrutura de marketing e distribuição dos jogos. Por exemplo, enquanto um fenômeno indie americano como Hollow Knight, lançado em 2017, tem quase 200 mil avaliações na Steam, loja virtual da Valve, Unsighted tem cerca de 650.
O que ajudou na popularização do game foi seu lançamento sem custo adicional no Xbox Game Pass, serviço de assinaturas de jogos da Microsoft, plataforma em que Unsighted foi mais jogado (o game também está disponível para Nintendo Switch e PS4)”.
A reportagem sobre as duas desenvolvedoras de Santo André destoa das demais do jornal, que normalmente são mais superficiais. Recomendamos a leitura do texto aqui.
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