Histórico: Márcio Filho explica o jabuti do Marco Legal dos Games: "ninguém conhece fantasy games!" - Drops de Jogos

Histórico: Márcio Filho explica o jabuti do Marco Legal dos Games: “ninguém conhece fantasy games!”

“Eles falam que não são aposta, mas vivem patrocinando eventos de aposta, dando palestra em eventos de bets e sendo homenageados nestes espaços”

Márcio Filho explica o jabuti do Marco Legal dos Games

Márcio Filho explica o jabuti do Marco Legal dos Games. Foto: Reprodução/YouTube/Drops de Jogos e Folha Democrata

Márcio Filho, desenvolvedor de games e presidente da RING, associação regional de devs do Rio de Janeiro, fez o melhor resumo do grande problema que envolve os fantasy games no Marco Legal dos Games, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri.

Márcio disse o seguinte:

Estamos aqui num dia histórico, pena que não pelos motivos corretos. Um marco legal que deveria regularizar um setor foi cooptado por gente que quer fugir da regularização das bets e para facilitar o acesso de crianças e adolescentes a mecanismos que, se não são apostas, como eles afirmam, são mecanismos bastante parecidos.

Ele prosseguiu:

No dia 19 de outubro de 2022, entre turnos das eleições presidenciais, nós tivemos a nossa “Noite dos Punhais”. Um projeto que tinha caráter de urgência na mesa diretora da Camara teve seu requerimento de urgência retirado, encaminhado a uma comissão onde o relator do plenário era o mesmo da comissão, ele mesmo apresenta um substitutivo onde, pela primeira vez, depois de 15 meses de tramitação, aparece o termo fantasy games. Eu trabalho há 20 anos no setor, empreendo há 16 anos na área e NUNCA havia ouvido falar no tema.

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Márcio Filho explica o jabuti do Marco Legal dos Games

Márcio Filho explica o jabuti do Marco Legal dos Games. Foto: Reprodução/YouTube/Drops de Jogos e Folha Democrata

Márcio finalizou então:

Se um marco regulatório de games não serve às empresas de games, ele serve a quem? a Associação Brasileira de Fantasy Sports. Sim, eles falam de games mas não tem game no nome. Deve ser parte de uma crise de identidade. Aliás, eles também falam que não são aposta, mas vivem patrocinando eventos de aposta, dando palestra em eventos de bets e sendo homenageados nestes espaços. Jogos eletrônicos, videogames, não são aposta, como bem disse o Excelentíssimo Senador Jorge Seif. Mas fantasy sports não são videogame, jogos eletrônicos.

Veja o trecho da transmissão com o discurso de Márcio.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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