Necrosphere foi um game que tive o privilégio de acompanhar no berço. O desenvolvedor Caio Lopez da Cat Nigiri de Florianópolis falou com exclusividade a respeito do jogo para o Drops de Jogos, disponibilizando uma demo. Ele criou o título nas horas livres.
Caio se empenhou como nunca num jogo interessante. Nele você controla Terry Cooper num além vida com apenas dois botões de movimento. A música, de Juliane Andrezzo, é frenética e com contrabaixo marcante. É puro eletrônico melódico e pesado, ritmado.
Menos é mais
Necrosphere não é uma superprodução brasileira, mas marca por ser um jogo redondo num ano que tivemos excelentes produções como Distortions e No Heroes Here. Com gráficos 8-bits, a obra de Caio é difícil, acessível e tem um fator replay bom.
O game é divertido de se jogar vencendo ou empacando em determinadas fases. A lógica e os reflexos são necessários para se dar bem. E, conforme se avança, cada vez mais é exigido todos os elementos do player.
E o melhor de tudo: É um jogo acessível no Steam por R$ 10.
E é internacional
Embora o jogo mais polido da Cat Nigiri de Florianópolis seja Keen, Necrosphere foi o destaque da empresa na Tokyo Game Show (TGS). O game mostra que a simplicidade de Caio e de seus parceiros na empresa mereceram as indicações no BIG Festival e a fila de pessoas que se armou na BGS 2017 para apreciarem a jornada de Terry.
Criar um game brasileiro marcante nem sempre precisa de muita verba. Os elementos de Super Meat Boy e Metroid estão vivos em Necro, salientados por uma música e por efeitos sonoros que valorizam um jogo formado praticamente a partir de cubos.
Por todos estes motivos, o simples Necrosphere é o nosso game do ano de 2017.
Assista um trailer e a entrevista dos criadores com a Rádio Geek, parceira do Drops, na BGS.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.