Os golaços da Global Game Jam no Jornal Nacional e da pesquisa Drops de Jogos no site do governo Lula. Por Pedro Zambarda - Drops de Jogos

Os golaços da Global Game Jam no Jornal Nacional e da pesquisa Drops de Jogos no site do governo Lula. Por Pedro Zambarda

Vitórias na nossa cena brasileira de jogos

O Jornal Nacional. Foto: Reprodução/X

O Jornal Nacional. Foto: Reprodução/X

Por Pedro Zambarda, editor-chefe.

Nesta semana, a Global Game Jam ganhou uma reportagem no Jornal Nacional da Rede Globo abordando a Fatec Carapicuiba e seus estudantes. Videogames na Globo em 2025 não são uma novidade. O gancho do desenvolvedor Davi Jonathan, que colocou a corrida pelo Oscar da atriz Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui, entretanto, contribuiu para tirar o assunto do nicho indie para o mainstream.

E neste mesmo começo de ano, a pesquisa Drops de Jogos/Geração Gamer, que é provavelmente um dos melhores produtos desenvolvidos por este site, chegou como pauta ao site da Agência Gov, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com cerca de mil votos, nosso mapeamento elegeu um boardgame da Fiocruz sobre saúde feminina e menstruação como melhor jogo indie de 2025.

Do site Agência Gov, a pauta se espalhou no Diário do Centro do Mundo, o DCM, e outras páginas.

Esses golaços contribuem para que os games não permaneçam apenas como assunto especializado e sem contato mais comum com a sociedade. Falta ao governo federal e os estados compreenderem sua importância estratégica. Faltam investimentos públicos de fomento e privados realizados de maneira cruzada. A Rede Progressista de Games, por exemplo, poderia fortalecer um movimento nesse sentido.

Em busca de entender que o indie é um processo dentro de uma cadeia maior de desenvolvimento. O Brasil não deve apenas louvar seus bons exemplos de videogame.

Ele precisa subsidiar para que seja um efeito em cadeia estável. Uma linha de divulgação que enfim popularize uma questão:

O Brasil desenvolve games, os consome e exporta. Não é um país apenas de importação.

Entende a tecnologia como uma questão de sobrevivência,  de ascensão social e de soft power internacional.

O Jornal Nacional. Foto: Reprodução/X

O Jornal Nacional. Foto: Reprodução/X

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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