"A morte do Unity", segundo o site Game Developer - Drops de Jogos

“A morte do Unity”, segundo o site Game Developer

Crise que balançou a indústria

"A morte da Unity", segundo o site Game Developer

"A morte da Unity", segundo o site Game Developer. Foto: Reprodução

Brandon Sheffield escreveu um texto chamado “A morte do Unity” sobre a recente crise do motor gráfico em querer taxar desenvolvedores, o que provocou protestos de desenvolvedores indies e grandes atores da indústria. A publicação é do site Game Developer, antigo Gamasutra, próximo do evento Game Developers Conference. O Drops de Jogos reproduz trechos do texto.

Unity já foi visto como o ‘salvador da indústria de videogames’. Porque era relativamente fácil de usar e fornecia uma estrutura para vários jogos em vez de apenas um no desenvolvimento.

Mesmo no início dos anos 2000, algumas empresas de jogos, especialmente no Japão, nem sequer partilhavam motores semelhantes dentro das suas próprias equipes.

Antes da popularidade dos motores de jogos comerciais, cada jogo era construído sob medida, o que tinha algumas vantagens, mas demorava muito e tornava cada portabilidade uma tarefa árdua. Uma das melhores coisas que o Unity forneceu foi um pipeline relativamente fácil para lançamentos de console, tornando as portabilidades mais relacionadas às peculiaridades da plataforma do que à recodificação completa.

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Agora posso dizer, inequivocamente, que se você estiver iniciando um novo projeto de jogo, não use o Unity. Se você iniciou um projeto há 4 meses, vale a pena mudar para outro. A Unity simplesmente não é uma empresa confiável.

O que aconteceu? Ao longo dos últimos anos, à medida que John Riccitiello [ex-Electronic Arts] assumiu o comando da empresa, o motor sofreu um declínio constante em modelos de negócios bizarros em torno de um motor com características não mantidas e estabilidade errática.

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"A morte da Unity", segundo o site Game Developer

“A morte da Unity”, segundo o site Game Developer. Foto: Reprodução

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Já estão cobrando uma assinatura e agora ainda por cima um custo por instalação. Qual é o sentido da assinatura se também pagarmos outra taxa além disso? Por que não seria gratuito naquele momento?

Além disso, cabe aos desenvolvedores classificar esses dois tipos de custos, o que significa que o Unity adicionou muito trabalho administrativo para nós, ao mesmo tempo que tornou extremamente caro para jogos como Vampire Survivor vender seus jogos pelo preço que eles vendem. 

A vantagem do Vampire Survivor era o seu preço, agora fazer algo assim é completamente inviável. Imagine lançar um jogo por 99 centavos no plano pessoal, onde o Steam tira 30% do valor máximo da taxa de plataforma, e então a unidade leva 20 centavos por instalação, e agora você está ganhando no máximo 46 centavos por dólar. 

Como um desenvolvedor que inicia um jogo sob um plano pessoal, porque não tem certeza de quão bem ele se sairá, você é punido, surpreendentemente, por ser um grande sucesso. Sem falar que as vendas agora serão mais caras para os desenvolvedores, já que o Unity não pede uma porcentagem e sim uma taxa fixa.

Tudo isso sai do bolso do desenvolvedor, mas os publishers também não vão querer ser responsabilizados por isso – esperem que menos jogos sejam lançados com o Unity daqui para frente.

(…)

Leia o texto completo aqui – que está em inglês.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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