Com mais de 1,5 milhão de jogadores em menos de uma semana de seu lançamento, Atomfall se tornou a melhor estreia de toda a história da Rebellion Developments. O que não é pouco para uma empresa com quase 33 anos de história e pelo menos uma dúzia de jogos de sucesso (como as franquias Sniper Elite e Zombie Army).
Para Jason Kingsley, CEO e fundador da Rebellion, esse feito é uma prova da criatividade e dedicação de todos os trabalhadores da empresa. Ele também se mostra entusiasmado por um jogo tão britânico – pois não apenas se passa na Inglaterra, mas também é muito influenciado por muitos livros, filmes e séries clássicos do país – ter feito tanto sucesso.
Além disso, o CEO atribui esse sucesso à estabilidade que a Rebellion consegue dar ao seu time, e que é esta estabilidade que permite que as pessoas se sintam seguras para arriscar e produzir jogos como Atomfall.
Em uma época onde a cada semana algum novo estúdio parece anunciar uma nova rodada de demissões, esse posicionamento pela estabilidade e manter um time unido deve ser muito elogiado.
E pelo jeito esse discurso é seguido na prática: eu procurei no Google sobre demissões em massa envolvendo a Rebellion e a única notícia que encontrei foi publicada em 2010, quando ela fechou o estúdio da cidade de Derby.
Curiosidades sobre Atomfall
Apesar de não divulgar exatamente quantas cópias do jogo foram vendidas, a empresa divulgou algumas estatísticas sobre o comportamento dos jogadores no game.
Aparentemente mais de 316 mil pessoas escolheram matar o cientista que você encontra logo no começo do jogo, e mais de 300 mil xícaras de chá foram consumidas pelos jogadores.
Atomfall é um jogo de ação e sobrevivência que se passa em uma Inglaterra alternativa da década de 1960, onde os desastres de Windscale transformaram o norte do país em uma zona radioativa. Com influências claras de games como Fallout e S.T.A.L.K.E.R., Atomfall foi lançado para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S|X e PC. O jogo também está disponível para os assinantes do Game Pass.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.