Metal Gear e Metal Gear Solid são franquias que consolidaram a carreira do desenvolvedor de games Hideo Kojima. A série de jogos instaurou o gênero de espionagem tática e venderam milhões de cópias. Neste guia básico, vamos explicar por quais razões esses games são tão importantes.
Vamos a elas.
O primeiro Metal Gear foi lançado em 1987. O jogo foi criado para competir com a franquia Contra e foi o projeto que resgatou Kojima depois de Penguim Adventure. Ele era novato na empresa, a gigante japonesa Konami. O jogo ultrapassou um milhão de cópias, emulando elementos de Pac-Man e de clássicos da Nintendo no computador MSX.
1 – Editor de conteúdo do Drops de Jogos explicava as inverdades sobre Games e Violência há 10 anos
2 – Acredite se quiser – Brasileiros criam jogo mod de graça baseado na Caverna do Dragão
Snake’s Revenge e Metal Gear 2: Solid Snake, em 1990, aprofundaram as influências de Rambo e do cinema de Hollywood na saga de Solid Snake versus Big Boss, o mercenário dono dos robôs nucleares Metal Gear. Os títulos também marcaram a entrada de Kojima no Famicom, o Nintendinho.
Metal Gear Solid de 1998 foi um clássico instantâneo. Imaginado para o 3DO, foi lançado para o primeiro PlayStation e vendeu mais de seis milhões de cópias. Foi o jogo que consolidou dublagem profissional de atores em um roteiro digno do cinema que Hideo Kojima admira.
Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty chegou em 2001. É o título de Kojima que mais vendeu: sete milhões de cópias. Saiu no início do século 21, quando a indústria de games ultrapassou a do cinema.
Metal Gear Solid 3: Snake Eater é de 2004 e teve uma recepção mais morna, com três milhões de cópias. O jogo, que resgata as origens do vilão Big Boss, no entanto, foi um sucesso absoluto de crítica.
Já Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots (2008) foi detonado pela imprensa e foi título Metal Gear mais crítico com a indústria de jogos. Ele critica o sucesso de Call of Duty e de jogos de tiro de guerra em primeira pessoa. É a mais forte crítica de Kojima ao ocidente e aos Estados Unidos.
Metal Gear Solid: Peace Walker (2010) foi a entrada definitiva de Kojima no PS Vita, portáteis e teve um excelente port para PlayStation 3. É o começo a construção do elo da história entre Big Boss e o herói Solid Snake.
E, por fim, Metal Gear Solid V: The Phantom Pain (2015) foi o fechamento de Hideo Kojima para sua franquia mais lucrativa em um jogo de mundo aberto extremamente interativo – com história mais vaga.
É importante também lembrar de outros jogos da franquia, que não brilharam tanto quanto os “canônicos”, mas que complementam MGS na jogabilidade e em seus enredos alternativos:
Metal Gear Solid: VR Missions (1999, PlayStation), Metal Gear Ghost Babel (2000, Game Boy Color), Metal Gear Solid: The Twin Snakes (2004, GameCube, remake do MGS de 1998), Metal Gear Acid (2004, PSP), Metal Gear Acid 2 (2005, PSP), Metal Gear Solid: Portable Ops (e o Plus, 2006 e 2007, PSP), Metal Gear Mobile (2008, N-Gage), Metal Gear Solid Touch (2009, iOS), Metal Gear Solid: Social Ops (2012, iOS e Android), Metal Gear Rising: Revegeance (2013, PlayStation 3, Xbox 360 e PC) e Metal Gear Survive (2018, PlayStation 4, Xbox One e PC).
Opinião: Metal Gear Solid 2 é a magnum opus de Kojima e você deveria conhecer. Por Pedro Zambarda
Mario + Rabbids Kingdom Battle, uma resenha. Por Pedro Zambarda
Dandy Ace no Switch, uma resenha. Por Pedro Zambarda
Veja os vídeos da semana acima.
Conheça mais sobre o trabalho do Drops de Jogos acima.
Veja mais sobre a Geek Conteúdo, a produtora da Rádio Geek, parceira do Drops de Jogos.
Da CTRL ALT para o norte do Brasil
Ótimos títulos
Jogo contra a devastação
Spider-Man não ficou legal da cabeça longe de Gwen Stacy!
Jovem com muito potencial
Um jogo sobre os rios da Amazônia feito por quem mora lá