“A gente quer fazer da inteligência artificial desenvolvida no Brasil uma fonte de emprego do país”, diz Lula - Drops de Jogos

“A gente quer fazer da inteligência artificial desenvolvida no Brasil uma fonte de emprego do país”, diz Lula

A visão do presidente sobre IA

Luciana, Lula e Sérgio Rezende. Foto: Ricardo Stuckert

Luciana, Lula e Sérgio Rezende. Foto: Ricardo Stuckert

Drops de Jogos recebeu informações oficiais. “A gente quer fazer da inteligência artificial desenvolvida no Brasil uma fonte de emprego do país”, afirmou Lula durante a 5ª Conferência Nacional Ciência, Tecnologia e Inovação.

Com o objetivo de ampliar o diálogo entre a sociedade civil, pesquisadores, acadêmicos e cientistas junto ao poder público, teve início nesta terça-feira (30), a 5ª Conferência Nacional Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília. O encontro contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra de Ciência e Tecnologia Luciana Santos, entre outras autoridades e convidados. Durante a atividade, foi entregue à Lula o primeiro plano nacional sobre inteligência artificial (IA) desenvolvido por especialistas brasileiros.

Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”, o evento, que acontece até o dia 1 de agosto, tem como propósito o debate das políticas públicas do setor, que está em amplo crescimento mundial e nacional. Em sua fala, o chefe do executivo destacou a importância do Brasil estar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, fomentando o setor para geração de emprego, renda e formação da juventude.

“A gente quer fazer da inteligência artificial desenvolvida no Brasil uma fonte de emprego nesse país, que a gente forme milhões de jovens preparados para esse debate. Nós anunciamos a construção de mais cem institutos federais novos. Agora, vamos discutir que cursos vão ter, o que vão aprender, o mesmo de sempre, ou a gente vai ter que fazer coisas novas para essas pessoas serem a nossa inteligência artificial?”, provocou Lula.

O presidente destacou ainda que, “Essa política foi elaborada pelos cientistas e nós temos que seguir. Estamos vivendo um momento muito importante no Brasil. O que vocês fizeram hoje de me entregar um documento sobre uma inteligência artificial pensada pelas universidade brasileiras, pensada pelos cientistas brasileiros, é um marco neste país. O Brasil precisa aprender a voar”.

Segundo Lula, há um compromisso do governo em dar continuidade ao projeto: “Na semana que vem já vou a uma reunião para apresentar ao conjunto dos ministros essa proposta de política de inteligência artificial que vocês nos entregaram. E a partir daí, vamos tomar decisões para saber como é que a gente vai fazer essa coisa acontecer de fato. A minha obrigação é fazer isso acontecer, acontecer no Brasil, fazer com que a gente seja modelo internacionalmente”, ressaltou.

Para o presidente da Associação de Criadores de Jogos do Rio de Janeiro (ACJOGOS-RJ), Márcio Filho, que participa da Conferência representando mais de 65 empresas e estúdios associados, o que corresponde a cerca de 4 mil trabalhadores – diretos e indiretos – do setor de jogos eletrônicos do Rio de Janeiro, o pronunciamento de Lula é um impulso necessário para o setor de tecnologia como um todo:

“Todas as principais inovações do setor da tecnologia aconteceram antes no setor de jogos eletrônicos. Pensou em metaverso, pensou em simulação, pensou em redes de comunicação síncrona, pensou em simulação virtual, em inteligência artificial, pensou certamente em games antes de tudo. Então, a interação entre os games, a tecnologia, a inovação e a economia da cultura é fundamental. E ter políticas públicas para desenvolver o setor é uma garantia de desenvolvimento econômico social, justo e sustentável, além de fazer girar a roda econômica de um mercado que representa cerca de 13 bilhões no Brasil, que é o mercado de jogos eletrônicos”, explicou o especialista.

Já a ministra, Luciana Santos, destacou que “Estamos vivendo um marco com a retomada do diálogo e da participação. Sem participação popular, sem dialética, nós não acertamos na política pública. Esse é o modo de governar democraticamente. Há 14 anos que não acontece a conferência, esses vários “Brasis” precisavam ser ouvidos. Nós vamos investir em ciência e tecnologia como os grandes países”, afirmou.

A 5ª Conferência Nacional Ciência, Tecnologia e Inovação pode ser assistida pelo link: 

Luciana, Lula e Sérgio Rezende. Foto: Ricardo Stuckert

Luciana, Lula e Sérgio Rezende. Foto: Ricardo Stuckert

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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