Juíza recusa pedido para adiar mudanças na App Store no processo da Epic contra Apple

Juíza Yvonne Gonzalez Rogers, que é a responsável pela condução da ação judicial envolvendo a Epic Games e a Apple, recusou um pedido da empresa da maçã envolvendo um adiamento do prazo de certas decisões do veredito.

Numa audiência, a Apple solicitou um prazo adicional para que ela pudesse realizar alterações na App Store do iOS — mais especificamente, a necessidade de fornecer formas externas de pagamento aos usuários além do próprio sistema da companhia.

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Como a Apple não pediu um prazo definido, mas sim queria entrar com uma medida de injunção que poderia levar anos para ser resolvida, o pedido não foi aceito pela juíza.

Desse modo, a companhia terá que trabalhar em meios de apontar a existência e direcionar o usuário a outros meios de pagamento fora da App Store até a metade de dezembro de 2021, diz o Tecmundo.

“Essa será a primeira vez que a Apple permitirá qualquer link em apps com conteúdo digital. Vai levar meses para entenderemos a engenharia, economia, os negócios e outros assuntos. É excessivamente complicado. É preciso ter segurança e garantias para proteger crianças, desenvolvedores, consumidores e a Apple. E elas têm que estar por escrito em regras que possam ser explicadas, reforçadas e aplicadas”, disse o advogado da empresa, Mark Perry.

Depois do fim da audiência, a Apple afirmou que vai recorrer da decisão em uma corte federal por considerar que a juíza não interpretou corretamente a solicitação.