Desenvolvido pel Arc System Works, um estúdio de Yokohoma, no Japão, Dragonball Fighter Z virou a queridinha da E3 neste ano. Embora não tenha sido escolhido pelo IGN internacional como o game da feira, ele ganhou os olhos a curiosidade dos jornalistas que se impressionaram com o trailer durante a conferência da Microsoft. E o game era absurdamente simples: Meia lua para frente e meia lua para trás são o suficiente para disparar o kamehameha, elevar seu ki e desviar dos golpes do oponentes.
Mario Odyssey foi o favorito do público e entupiu o estande da Nintendo. Mas, para uma pessoa que gosta das coisas de maneira simples (ou complexas o suficiente pra me distrair por horas), Fighter Z me pareceu a diversão na medida certa.
A demo da E3 trouxe apenas Cell (final form), Majin Boo (first form, o gordo), Freeza (final form), Vegeta, Goku e Gohan (child). Os personagens transitam em diferentes níveis – Goku chega até Super Sayajin 3 -, o que torna o título levemente complexo. Por fim, depois da maior feira de games do mundo, os desenvolvedores confirmaram Trunks (do futuro), Kuririn e Piccolo para o jogo.
Bons antecedentes
A Arc System foi fundada em maio de 1988, começando a desenvolver games para a série Double Dragon no Master System pela publisher Mastertronic. Fizeram jogo baseado no anime/mangá Sailor Moon em 1993 para SNES e iniciaram a série Guilty Gear no PlayStation em 98 com apoio do Sammy Studios. Isso permitiu vários games da franquia até 2016, ao desenvolver Guilty Gear Xrd -REVELATOR-. Trata-se, portanto, de um nome consagrado no mercado japonês.
Anteriormente, em 2015, a Arc fez o game Dragon Ball Z: Extreme Butōden para Nintendo 3DS. Mas nem este e nem nenhum outro game de DBZ parece trazer o mesmo brilho de Fighter Z.
Faltava uma simplicidade ao título que fazia, por exemplo, Dragon Ball Xenoverse 2, feito pela Dimps com a Bandai Namco, se perdesse nos próprios comandos da luta. Jogo simples acaba valorizando o que ele possui em cena.
E a volta do Japão
Numa E3 diferente, com conferências mais contidas, é muito bom ver um jogo japonês desempenhando um papel tão bem. E, pensando que o principal destaque da Sony era um jogo baseado em Spider-man, melhor ainda é ver um título que trata muito bem um anime da minha infância, que era praticamente a minha "novela das oito" quando passava na TV aberta.
Para mim, superou Odyssey. E que me perdoem os fãs de Mario – e do Nintendo Switch, que é um sucesso comercial hoje.
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