Repleto de títulos excelentes, é praticamente impossível não cometer uma injustiça ao elencar os melhores do ano. Horizon Zero Dawn trouxe uma narrativa muito atual para nossos tempos, Resident Evil 7 me provocou pânico, Persona 5 é eletrizante e Nier Automata é um belíssimo game. E um grande texto é pouco para descrever The Legend of Zelda: Breath of the Wild para Nintendo Switch.
Mas a nova plataforma da Big N brilha ainda mais no jogo do encanador bigodudo. Ou ex-encanador. Mario transforma-se no que você quiser ao lado do parceiro Cappy em uma verdadeira jornada por mundos diferentes que te permitem ir além da lógica "do ponto A ao ponto B".
Personagens antigos são revividos em Super Mario Odyssey, incluindo Pauline do Donkey Kong original de 1981. Não há uma brincadeira com gravidade como existiu em Mario Galaxy, mas a odisséia do bigodudo tem tantos elementos e possibilidades de interação com inimigos que é impossível jogar sem se apaixonar pela experiência.
Odyssey é uma grande homenagem aos clássicos e uma turbinada no acontecimento que foi Mario 64 nos anos 90.
E ele simboliza a retomada japonesa no mercado de games global. A E3 voltou a abrigar a Sega e os títulos nipônicos, afetados pela crise econômica do país e pela invasão dos smartphones, finalmente voltaram a mostrar vitalidade.
O Switch vendeu, sozinho, 10 milhões de unidades no seu primeiro ano. É considerado o aparelho vendido mais rápido na história dos Estados Unidos. Embora Odyssey só tenha chegado no final do período, muitos compraram o aparelho para viver a sua experiência.
A odisséia de Super Mario simboliza esta retomada. E ele parece ser o significado do que foi 2017.
E escute a trilha do game. Ela explicita o otimismo de novos tempos nos videogames.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.