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Kaze and the Wild Masks, uma resenha. Por Pedro Zambarda

Esse novo jogo brasileiro é um grande presente de Páscoa em 2021, em plena pandemia do novo coronavírus.

Lançado em 26 de março para PC, Nintendo Switch, Google Stadia, PlayStation 4 e Xbox One, com mais de 200 reviews positivas no Steam, o game traz a história de Kaze, uma coelha antropomórfica que precisa salvar seu amigo Hogo de uma maldição que se espalha pelas ilhas de Carrotland. O game foi desenvolvido pelo estúdio PixelHive, de Porto Alegre, e tem o trabalho da publisher holandesa Soedesco.

Seus inimigos são vegetais malignos e você ganha máscaras que podem te transformar em águia, tigre, tubarão e mais. Uma aventura em 2D inspirada na Era 16 Bits dos consoles muito peculiar para a nossa coelha andrógina.

Super Mario World + Sonic + Donkey Kong Country + Mega Man

O mapa do jogo é a cara de Super Mario World, o design das fases, embora não exijam tanta velocidade, lembram Sonic, enquanto a trilha sonora e determinadas passagens vão te transportar para Donkey Kong Country. E é impossível, após morrer algumas vezes, não lembrar da precisão de plataformers como Mega Man durante o game.

É uma pincelada de nostalgia, mas sem fazer homenagens explícitas. Kaze basta em si só, com um herói que derrota inimigos pulando em cima deles ou desviando deles, como as mamonas que são verdadeiros obstáculos.

Crystal Lands e fases bônus

O jogo tem mais de 30 fases obrigatórias e mais de 50 fases bonus. É uma sopa de desafio para quem gosta de games nostálgicos em duas dimensões, embora ele tenha um frescor de novidade.

Os cristais, assim como as argolas de Sonic, são difíceis de serem coletados em 100%, o que dificulta para zerar os estágios. Você terá que morrer algumas vezes para entender o design das fases e, no modo normal, seu personagem pode carregar apenas um coração.

A sensação que fica

O jogo foi vencedor como melhor título e melhor arte no SBGames 2018.

Recebemos uma cópia de Kaze da desenvolvedora para PS4 e, para quem quer uma experiência simples e original, o jogo brasileiro atende bem às expectativas. Ele surpreende por um acabamento profissional e internacional, o que deve impactar positivamente o título pelo mundo.

E, para quem quer desafio, o game igualmente consegue corresponder ao que se espera.

Um verdadeiro presente de Páscoa.

Notas

  • Gráficos: 10
  • Jogabilidade: 9
  • Som: 9
  • Replay: 9,5
  • Nota final: 9,37

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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