FIFA 17, uma resenha - Drops de Jogos

FIFA 17, uma resenha

FIFA 17 foi anunciado durante a E3 e foi lançado em setembro de 2016 para PlayStation 4, Xbox One, PC, PS3 e Xbox 360. É o primeiro jogo de futebol da Electronic Arts (EA) a usar o motor gráfico Frostbite. Traz o atleta alemão Marco Reus, do Borussia Dortmund, na capa, eleito por voto popular. Apesar de inovações importantes, a franquia permanece conservadora em muitos processos, talvez por já ter superado Pro Evolution Soccer (PES), o seu concorrente direto.

Foto: Divulgação

É um jogo excelente para estreantes no futebol esportivo eletrônico. E fornecemos aqui nossos motivos.

Gameplay intuitiva e explicativa

Você não precisa ser pro-player para apreciar FIFA de maneira satisfatória. Novatos ou jogadores casuais (como aquele que vos escreve) se dão melhor neste título do quem em PES. Os comandos aparecem conforme você movimenta o homem no campo.

E não seja mão pesada. Calcule direito a força de chutes, passes e lances aéreos. Seja ágil para não perder a bola numa dividida. O modo tutorial de FIFA 17 responde suas dúvidas mais imediatas.

Os gráficos são um pouco robóticos e os jogadores não são aquela beleza toda. Mas o jogo se segura nas novidades.

Modo História que é diferencial

Baseado numa história de um jogador real, o novo modo de FIFA 17 te coloca no papel de Alex Hunter, um atleta inglês que deve brigar para crescer nos campeonatos. Ao prosseguir no Modo História (A Jornada), inédito na franquia, você passará por todos as ligas, inclusive por grupos da segunda divisão. Os tutoriais obrigatórios vão melhorar o desempenho do seu personagem, que pode escolher entre times como Manchester United (default), Chelsea e outros.

Há elementos de RPG fortes na campanha. Seu jogador pode ser sentimental e incendiário, como são os bons atacantes, ou frio e calculista, como zagueiros e os que atuam no meio-campo. Você define o que Alex Hunter, filho de jogadores consagrados, será.

As respostas que Hunter dá para a imprensa podem desagradar o técnico do time ou seus seguidores no Twitter. O único problema do Modo História é que, depois de algumas horas, ele se torna repetitivo entre treinos e jogos.

Recomendamos que você aprecie este modo jogando apenas com Alex Hunter e dependendo da inteligência artificial do game para vencer. Jogar com a equipe toda torna o game muito mais fácil.

Times femininos presentes

Uma das inovações de FIFA 16 permanece neste novo capítulo. Os times femininos correm e tem um desempenho diferente dos masculinos. A movimentação das mulheres mostra que eles tem um controle maior de bola e podem tornar a disputa muito interessante.

Ainda não é possível colocar homens contra mulheres no game. No entanto, o concorrente de FIFA, PES, ainda não colocou as atletas femininas em seu título.

Dublagem e som de ponta

A narração nas mãos de Tiago Leifert (TV Globo) e Caio Ribeiro são bem feitas, embora bugs façam os dois comentarem lances que não existem necessariamente em cena. A variação de falas torna o ambiente de FIFA muito realista.

As músicas, que misturam o melhor do pop e do eletrônico, tornam o game de futebol extremamente atraente para se jogar. 

Fator replay

Alguns jogadores reclamaram que o jogo está mais lento para se apreciar. No entanto, com a diversidade de modos e a facilidade na curva de aprendizado, acredito que FIFA 17 tem um fator replay forte para quem curtir a experiência.

É um jogo para iniciantes na franquia que tem muitos detalhes para atrair os fãs.

Notas

  • Gráficos: 8
  • Jogabilidade: 10
  • Som: 9
  • Replay: 9,5
  • Nota Final: 9,12

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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