Pois bem. Achei a ideia simples, original e muito bem executada.
Uma história, um segredo e muitas perguntas
Her Story te coloca na posição de uma pessoa, que sentada na frente de um computador do departamento policial, procura respostas para um caso que foi investigado no passado. A ideia é que você monte um quebra-cabeças com trechos de interrogatórios até conseguir descobrir o crime e entender as circunstâncias por trás dele.
A mecânica é bem objetiva: Você usa um sistema de busca dentro do computador da polícia para procurar palavras-chave e encontrar cada trecho dos vídeos.
Você está tentando construir uma narrativa, que está em pedaços, para desvendar um segredo e por isso toda atenção é essencial. Palavras, perguntas, gestos e quaisquer outros detalhes são extremamente importantes e relevantes para conseguir dar continuidade na busca.
A história é intrigante e por isso o jogo prendeu muito a minha atenção, especialmente porque sou alguém que gosta bastante de seriados de detetive e investigação. Fiquei me sentindo parte de um CSI, tendo que encontrar palavras chaves para chegar até os trechos das gravações que continham aquela parte da história que eu queria ouvir para comprovar minha teoria.
Muita interação é necessariamente sinônimo de qualidade?
De fato, Her Story não é um jogo de ação e o principal papel do player é ficar parado assistindo vídeos, então eu consigo entender comentários de pessoas que acham que ele não deveria ser chamado de jogo por conta disso.
No entanto, acredito que atualmente a indústria foi tão além que os jogos não se resumem mais a somente um monte de ação e interação, separados em meia dúzia de categorias. Eles são experiências, ações, ensinamentos, sensações e simulações divididos em um mar de gêneros e estilos.
Tendo dito isso, fiquei contente com o que Her Story me proporcionou e achei sua premissa bem diferenciada.
Despertou minha curiosidade
Recomendo esse jogo para todos e todas que gostam de se perder em uma boa narrativa cheia de suspense. É quase como sentir o gostinho de participar de um interrogatório no seu seriado favorito.
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Mayara Fortin é arquiteta por formação, viajou e viveu pelo mundo, do Leste Europeu aos Estados Unidos. Atualmente trabalha como Relações Públicas do Void Studios, de São Paulo, e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende conseguir fazer reviews de tudo o que já jogou. Foi a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.