Mais do mesmo?
Sim. O Hexcells Plus tem uma nova mecânica de células azuis numeradas e mais fases que o jogo original. Já o Infinite conta com uma interface levemente mais completa e mais trabalhada. O Plus é de fevereiro de 2014, enquanto Hexcells Infinite saiu setembro do mesmo ano.
Neste último, foram adicionadas a opção de inverter a ação dos cliques do mouse, além de customizar a visualização da marcação de área das células azuis numeradas. Na minha opinião, esta foi a decisão mais relevante de todas: A opção de salvar o andamento do puzzle ou de dar reset através de um menu intermediário – entre a tela de escolha de fase e o puzzle em si.
Nível de dificuldade
Se alguém for olhar o meu tempo de jogo na Steam, com certeza vai achar que os desafios são mega difíceis ou que eu sou meio devagar porque tenho um número de horas de jogo totalmente absurdo.
Mas não se deixem enganar. É possível terminar cada jogo em menos de cinco horas. É fácil terminá-los.
Infinite é infinito?
No terceiro jogo da série, existe a opção de gerar infinitos puzzles aleatórios, de acordo com a data ou com um número gerado automaticamente.
Antes de tudo quero avisar que os puzzles da “campanha” do Hexcells Infinite são consideravelmente mais complexos que os de seus dois antecessores. Passei muito mais tempo para solucionar os níveis e me senti quase como num jogo de xadrez.
Era necessário prever os próximos quatro ou cinco movimentos para saber se eu estava tomando a decisão correta.
Me pergunto se isso foi proposital, para balancear o aumento notável de dificuldade. Em contrapartida, a opção de puzzles infinitos gera mapas que eu achei fáceis demais. Tão fáceis a ponto de eu quase não ter que pensar para concluí-los.
Isso acabou tirando um pouco da diversão do jogo.
Conclusão posssível
Tem horas em que a gente simplesmente gostou de um jogo e quer poder jogar mais dele. Esses dois Hexcells servem exatamente para isso: Algumas horinhas extras de exercício mental.
Se você não curtiu o primeiro, nem arrisque nestas continuações.
Se você começou jogando por um destes dois, talvez o original não te chame tanto a atenção porque ele é o mais simples de todos.
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Mayara Fortin é arquiteta por formação, viajou e viveu pelo mundo, do Leste Europeu aos Estados Unidos. Atualmente trabalha como Relações Públicas do Void Studios, de São Paulo, e do Astro Crow, da Flórida, e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende conseguir fazer reviews de tudo o que já jogou. Foi a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.