Horizon Forbidden West se justifica como uma história que aprofunda a boa premissa de Horizon Zero Dawn e recompensa com gráficos deslumbrantes e uma gameplay que bebe das melhores fórmulas da atualidade.
Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.
Em 2017, Horizon Zero Dawn marcou uma geração em uma leva de bons jogos. Tínhamos The Witcher 3 Wild Hunt. Hideo Kojima nos trouxe o ótimo Metal Gear Solid V Phantom Pain, primor em gameplay. E The Legend of Zelda Breath of the Wild virou a indústria de cabeça para baixo com o Nintendo Switch. Neste contexto, Horizon trouxe uma protagonista feminina, um futurismo com máquinas que parecem dinossauros.
Câmera lenta, arco e flecha, duelos entre tribos e uma expatriada ligada com a origem daquele mundo apocalíptico. O jogo também mostrava um mundo aberto vivo, nevasca e uma atmosfera envolvente.
Horizon Forbidden West tem isso e muito mais. E o primeiro mérito é visto de cara: Você não precisa ter jogado o primeiro game. Está tudo mastigado para quem não zerou o primeiro game. Está tudo facilitado para o jogador. E ele vai além. Ele amplifica a experiência e a torna ainda mais agradável.
Um planador como Breath of the Wild e o investimento em estruturas verticais mostram que o segundo jogo aprendeu com a concorrência. Mas a gameplay fluída ganha outros ares com o gancho e os saltos no ar.
Aloy, a protagonista feminina, parece ter aprendido com Spider-Man do PlayStation 4. O jogo ganhou agilidade e fluidez, o que aprofunda o enredo.
Você também pode optar por eliminação das máquinas, cada vez maiores, através da furtividade. Mas a árvore de habilidades e os itens estão lá para você olhar os pontos fracos brilhantes dos robôs e eliminá-los.
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Os diálogos em jogos quase sempre são pobres, mas a gameplay fluída torna a história de Aloy interessante. Os players ficam instigados a entender porque a heroína busca as origens dos humanos que deram origem às máquinas.
E como eles geraram a decadência da sua espécie a ponto de regredir a sociedade avançada até tribos. E as paisagens do game, corroídas pela praga vermelha, é rodeada por cidades decadentes, estações com ônibus espaciais abandonados e planos de êxodo frustrados.
As novas tribos ajudam a entender o mundo em risco e muitas questões ficam em aberto. Voltando ao gameplay, há alguns bugs pontuais, que muitos tuiteiros pegaram na estreia desse jogo. Mas os gráficos são fluídos.
O avanço de Horizon Forbidden West mostram como Horizon Zero Dawn já era uma boa ideia e, não a toa, atingiu 20 milhões de unidades vendidas.
O oeste proibido, o segundo capítulo, tem tudo para repetir esse sucesso.
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Discordo.da análise. O jogo repete fórmulas já exauridas de jogabilidade, e peca pelo excesso de floreios, metafórica e literalmente. A protagonista se perde em pulos inúteis, e, especialmente em dificuldades avançadas, as batalhas são repetitivas, frustrantes e pouco recompensantes.
Além disso, detalhes como:
a) a falta de som nativo surround (o som é péssimo, sem maiores delongas)
b) a escolha entre gráficos e performance
c) a falta de troféus para dificuldades avançadas
Torna este jogo uma perda de tempo.
Evidentemente este seria um excelente jogo de PS4, mas como carro-chefe dos jogos AAA de PS5, é uma vergonha total. A Sony justifica porque a Microsoft vem chegando com força. Mais uma série afundada com uma evidente falta de criatividade, de originalidade e de esforço.
Adiciona aqui história
História: 7
Gráficos: 7 (com foco na jogabilidade, 8 com foco nos gráficos, mas a fluidez cai horrorosamente)
Jogabilidade: 6
Som: 4
Replay: ?
Nota final: 6