Para explicar a alegria visual que Lovers in a Dangerous Spacetime me causou, acho que faz mais sentido mostrar essa próxima imagem.
Obviamente, quando eu fui falar com o meu Player 2, descobri que ele já tinha ouvido falar do jogo e que tinha curiosidade de testar, mesmo não sendo necessariamente o tipo de jogo que ele curte.
Um coop local de sucesso é o que junta e diverte pessoas com perfis diferentes
Bom, pelo menos para mim, essa frase é bem verídica.
Quando um jogo é bem feito e consegue fazer os/as jogadores/as rirem e interagirem sem parar no sofá, significa que a fórmula deu certo. Então, a verdade é que Lovers foi um achado e tanto! Sempre gostei do colorido e de cores fortes e esse jogo conseguiu agradar duas pessoas das artes (Eu + meu Player 2) mesmo tendo tudo para ficar poluído demais. O visual é encantador e não cansou nossa vista mesmo depois de horas e horas ininterruptas de gameplay.
Não entendo muito de som, mas posso dizer que mais da metade dos jogos que joguei que tem sonzinhos estilo “.midi” e “8bits” e muitos efeitos de tiros e colisões me irritaram ou me deram dor de cabeça em algum momento a ponto de eu ter que parar de jogar para voltar depois ou de desligar os sons e continuar jogando ouvindo minha playlist no Youtube. Lovers, mais uma vez, conseguiu superar as minhas expectativas nesse aspecto.
Durante todo o jogo ficávamos rindo dos bichinhos, dos sons e das cores, aos mesmo tempo que ficávamos gritando um com o outro: “Corre para lá!”, “vai no escudo, rápido!”, “socorro!”, “lado esquerdo! lado esquerdo!".
Mas, qual é a deste jogo, afinal?
O princípio é que você controla uma nave que flutua no espaço, que está cheio de inimigos, que tem uns asteroides e umas pedras (ou aerolitos!?) pelo caminho e que tem seus amiguinhos presos em jaulas e você precisa resgatá-los e levá-los de volta para o portal principal, que é um coração rosa gigante, brilhante e pulsante.
Soa até meio brega, eu sei. Mas, acreditem, é muito divertido e engraçado. Os personagens tem um carisma que eu nem sei explicar de onde vem.
A nave é redonda e tem várias estações: armas, ataque especial, escudo, navegador (mapa) e motor (para movimentá-la) e cada jogador só consegue controlar uma dessas estações por vez. Acho que isso ajuda a imaginar o caos e o desespero na hora em que estão te atacando por todos os lados, e o corre-corre maluco de jogadores indo de um lado ao outro para se proteger.
Um adendo sobre upgrades e customizações
Ficamos impressionados com a quantidade de upgrades e combinações possíveis para evoluir as estações da nave. Existem cristais diferentes que podem alterar as estações (de ataque e de defesa) e a possibilidade de combinar dois cristais, diferentes ou iguais, nos deixou super curiosos para testar todas as combinações e explorar os diferentes potenciais de cada tipo de arma, de escudo, etc.
Minha palavra final
Acho que eu teria condições de ficar aqui por horas e horas contando todas as coisas que me surpreenderam positivamente nesse jogo, correndo o risco de parecer que estou babando um ovo desnecessário. Mas, vou indica-lo para todas as pessoas que gostem de coop de sofá.
Vale lembrar que o jogo foi feito para ser multiplayer. O Player 2 pode ser um animal de estimação, inteligência artificial, ou você pode colocar até mais três amigos e amigas para jogarem com você, montando um time de quatro integrantes, o que pode tem o potencial de ser muito divertido e eu não tive a oportunidade de testar.
Lovers in a Dangerous Spacetime foi desenvolvido pela Asteroid Base, indie, e lançado em 9 de setembro de 2015, chegando para PC (Steam), Mac OS X, Linux, PlayStation 4 e Xbox One.
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Mayara Fortin é arquiteta por formação, viajou e viveu pelo mundo, do Leste Europeu aos Estados Unidos. Atualmente trabalha como Relações Públicas do Void Studios, de São Paulo, e do Astro Crow, da Flórida, e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende conseguir fazer reviews de tudo o que já jogou. Foi a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.