Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
A quarta temporada de Emily In Paris na Netflix mantém os ingredientes que me conquistou a série à primeira vista, dessa vez dividida em duas partes, uma solta na metade de 2024 e outra no final deste ano. Alguns preferem ver novelas da Globo. Outros preferem os enlatados do SBT. Eu me divirto com a deslumbrante Emily.
Não apenas porque a atriz britânica Lily Collins (Emily Cooper) é absolutamente engraçada se passando por uma americana em um francês terrível, ou porque tive a chance de viajar até Paris por uma semana em 2012, ou porque os episódios passam sem você sequer pensar neles. E não apenas porque os figurinos da série para streaming simplemente não se repetem, somados a fotografia de encher os olhos na capital francesa.
O criador da produção é Darren Star, de Sex And the City, o que explica muita coisa.
A série cativa talvez justamente por um roteiro que não se pretende muito, e menos ainda nessa temporada. Se nas duas primeiras ainda estávamos conhecendo os personagens, dessa vez fica claro que Emily passará por muitas dificuldades até estar de fato junta do chef francês Gabriel (Lucas Bravo), inclusive passando por romances com homens de outros locais do mundo. Por que não um namorado inglês? Por que não namorar na Fontana de Trevi em Roma?
Tudo isso rolando enquanto ela tem colegas absolutamente desastrados no mercado de moda francês e uma chefe no melhor estilo Diabo Veste Prada.
Os franceses estão irados com a série. Estão putos. Paris já é uma cidade requisitada globalmente por turistas e estar lá é como estar no coração da Europa. A Economist e o The Irish Times relatam que os “moradores da Cidade Luz odeiam os esterótipos propagados pela série da Netflix”.
É croissant para cá, queijos para lá, além da música de rua.
Emily In Paris é sim um grande estereótipo. Mas muitas vezes queremos ver só uma programação de turista e não necessariamente uma série profunda. Os episódios voam.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.