Economia criativa e suas oportunidades. Por Juliano Barbosa Alves - Drops de Jogos

Economia criativa e suas oportunidades. Por Juliano Barbosa Alves

Economia criativa hoje surge em um momento de valorização e exploração do potencial criativo e financeiro dos setores da cultura e da imaginação

Economia criativa

Economia criativa. Foto: Reprodução/LinkedIn

Por Juliano Barbosa Alves no LinkedIn.

“Criatividade é a arte de conectar ideias.”

– Steve Jobs

A economia criativa surge nesses tempos de modernização, transformação do mercado e constante atualização da tecnologia como uma alternativa real e essencial para o crescimento econômico. A capacidade intelectual dos trabalhadores, aliada à capacidade de inovação e revolução empresarial. Mas você sabe o que é realmente isso?

A economia criativa hoje surge em um momento de valorização e exploração do potencial criativo e financeiro dos setores da cultura e da imaginação. No entanto, a primeira menção sobre o termo foi feita em 1994 pelo ministro australiano Paul Keating que lançou um conjunto de políticas públicas com foco em cultura e arte. No documento que chamava-se Creative Nation continha o termo economia criativa.

De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) economia criativa é:

“um conjunto de atividades econômicas baseadas no conhecimento com uma dimensão de desenvolvimento e ligações transversais a níveis macro e micro à economia global.”

Simplificando, a economia criativa é o setor econômico formado pelas indústrias criativas e por um conjunto de atividades econômicas que tem como matéria prima a criatividade e as habilidades dos indivíduos ou grupos e a partir disso oferecem produtos ou serviços.

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Economia criativa

Economia criativa. Foto: Reprodução/LinkedIn

No Brasil, foi criada a Secretaria de Economia Criativa em Junho de 2012 que é vinculada ao Ministério da Cultura e considera 20 setores na economia criativa brasileira tais como artes cênicas, música, artes visuais, literatura e mercado editorial, audiovisual, animação, games, software aplicado à economia criativa, publicidade, rádio, TV, moda, arquitetura, design, gastronomia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural.

Ou seja, estamos falando sobre um termo relativamente novo, com uma Secretaria criada há apenas 10 anos. Mas qual o real tamanho da economia criativa no Brasil e no mundo?

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Se a economia criativa mundial fosse um país, teria o 4º maior PIB de 4,3 bilhões de dólares de acordo com a pesquisa realizada pelo Banco Interamericano. No mundo todo, são cerca de mais de 144 milhões de pessoas que trabalham inseridas nos setores da economia criativa.

No Brasil, o setor tem mais de dois milhões de empresas, responsáveis pela geração de bilhões de reais para o PIB brasileiro.

Com essas informações está mais do que provada a importância e o crescimento exponencial da economia criativa no mundo e também aqui no Brasil que é comumente chamado de “celeiro da criatividade”.

Mas como ganhar dinheiro na economia criativa?

No Brasil sempre foi desafiador viver da arte e da cultura, dependendo-se sempre do apoio público e de leis de incentivo. Porém, hoje existem diversas ferramentas que nos ajudam a divulgar e trabalhar no setor e a maior delas é a Internet.

Atualmente com ela e com diversas ferramentas e grupos é possível divulgar artes e projetos pelas redes sociais, vender produtos digitais como e-books, utilizar meios como o Youtube para assim produzir conteúdo entre outras milhares de ferramentas e possibilidades.

Com a constante evolução tecnológica mundial, o ramo de tecnologia emprega cerca de 37,1% dos trabalhadores inseridos no setor da economia criativa e é o segmento com a maior média salarial de todo o setor segundo estudo da FIRJAN.

Neste momento histórico de crise por que faz sentido abordar este tema? Porque para ter sucesso nesse meio é imprescindível aliar a criatividade com o conhecimento das novas tecnologias, é um momento no qual a economia criativa pode se expandir também entre populações de baixa renda que até agora ficaram excluídas destas oportunidades. Neste momento com um acesso ainda mais democrático à tecnologia e devido a pandemia, terá mais oportunidades reais também para um público maior.

De fato, não existe como colocar um limite para o setor de economia criativa, pois depende principalmente da criatividade e capacidade do ser humano perante às necessidades apresentadas em cada momento.

De qualquer maneira, com a crescimento da internet, este parece ser o momento mais favorável para criar novos negócios digitais relacionados a indústria criativa. Vale a pena ficar de olho nisso!

Juliano Barbosa Alves (JB Alves) é escritor, palestrante e blogueiro. Criando e sendo moldado pela ficção. Fundador da Geek Conteúdo, da Rádio Geek, do canal Explorando Segredos e Mistérios e da Academy Tech.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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