O advogado e professor Silvio Luiz Almeida é ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Almeida se manifestou favorável aos games como ferramenta cultural e para combate à extrema direita após uma fala equivocada do presidente da República sobre jogos e violência.
Além de mestre e doutor em Direito, é graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Em 2020, foi professor visitante do Centro de Estudos Latino-americanos e Caribenhos da Universidade de Duke, nos Estados Unidos.
Nos EUA, ele ministrou disciplinas sobre raça e direito. Em 2022, ocupou cadeira como visitante na Universidade de Columbia, também nos Estados Unidos.
Almeida é professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Também é presidente do Instituto Luiz Gama, organização que reúne acadêmicos, juristas e ativistas que atua em favor de negros e outras minorias.
É especialista em direitos humanos e relações raciais. Atualmente, desenvolve estudos em áreas como racismo estrutural, compliance e práticas antidiscriminatórias. Nesse tema, ele publicou o livro “Racismo Estrutural”, em 2019.
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O ministro fez parte de banda de “rap metal” e comentou sobre isso no Twitter: “Toquei muito Body Count, Suicidal Tendencies, Infectious Groove. Tinha até um boné com o ‘D’ do Dean Pleasants… rs”. Silvio Almeida também gravou vídeos sobre cultura pop, falando sobre Falcão Negro e Capitão América, no YouTube e parece gostar de games como Metal Gear Solid.
Precisamos da criação de protocolos para identificar pessoas cooptadas pelo extremismo, para trabalhar isso com os jovens, lidar com as redes sociais. Para lidar com algo que é muito importante, senador, que foi objeto de uma discussão importante no grupo. Que é a questão dos videogames.
Fiquei estarrecido com isso. 75% das pessoas do Brasil jogam videogame. Eu inclusive, tá? Quero dizer que eu jogo videogame. Jogo mesmo, tá? Eu sei que o senhor está me olhando meio estranho, mas eu jogo videogame. Estou brincando (risos)!
80% dos jovens entre 12 e 25 anos jogam videogame de alguma forma. Por incrível que pareça a maioria são mulheres [pesquisa PGB de 2022] e que jogam no celular. Mas elas não jogam online. Porque as mulheres são vítimas de perseguição online nessas comunidades. Perseguição por ódio, olha só!
Tem alguma coisa acontecendo que não se pode ignorar. E é preciso dialogar. Conversar. Tratar. Eu jogo também. A gente precisa entender isso como indústria e como parte de um fenômeno social. E a gente precisa levar a política para esse lugar.
Não pode ser um território onde as pessoas se sintam à vontade para odiar. Não é questão de proibir. Eu não quero proibir videogame porque faz parte do pouco tempo de diversão que tenho agora. E ele também joga. Eu escolhi meus assessores pensando no que eles gostam de jogar. Para a gente formar uma comunidade, tô brincando!
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Aparentemente o cara está mal