O coordenador da área de Educação da campanha de Guilherme Boulos (PSOL-SP), Daniel Cara, foi atacado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), de extrema direita e apoiador do prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP). O post dos extremistas foi publicado no Instagram com o seguinte texto neste sábado (7):
Guilherme Boulos é, sem dúvida, uma das figuras mais notáveis da política brasileira nos últimos anos. Do relativo desconhecimento, ele ascendeu para o estágio público durante as eleições de 2018, na qual oferecia uma alternativa ainda mais à esquerda que Fernando Haddad. Sua derrota foi um passo calculado: ela permitiu que ele ganhasse renome o suficiente para concorrer como prefeito de São Paulo em 2020, uma eleição na qual foi derrotado por pouco no segundo turno. Novamente, porém, os resultados foram positivos para o astuto líder do MTST, que agora se destacava como um candidato de projeção nacional. Ele concorreu a deputado federal em 2022, obtendo uma vitória confortável nas eleições. Suas ambições, contudo, estão muito além de apenas uma posição no Congresso. Guilherme Boulos visa à própria Presidência da República como a culminação de seus planos. Ele enxerga um caminho no qual o PSOL usurpará o PT como força majoritária da Esquerda; um futuro em que ele se tornará um novo Lula, mestre incontestável do Congresso e do Executivo.
Cara é mencionado por uma fala que relaciona jogos como Minecraft à extrema direita em entrevista ao canal DCMTV. O que o coordenador estava falando era sobre a época que Monark se tornou o YouTuber número 1 neste game e como ele caiu para a extrema direita, além do trabalho de pesquisadores ligados ao governo Lula rastreando discurso extremista no Discord.
O MBL faz esse tipo de ataque ao educador da campanha de Boulos porque parece que não liga para as denúncias de ataques com mortes em escolas.
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A covardia do MBL com Daniel Cara e Guilherme Boulos. Foto: Reprodução/Instagram/Wikimedia Commons
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.