Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
Informação adiantada em reportagem do Diário do Centro do Mundo, a Rede Progressista de Games, a RPG, entregou a cartilha de 10 páginas Boulos Play para o candidato a prefeitura de São Paulo em 2024, Guilherme Boulos (PSOL-SP). O documento foi desenvolvido a partir dos princípios da cartilha Lula Play, que ajudou a moldar o Marco Legal dos Games.
O documento de agosto de 2022 de Lula também foi entregue a Boulos, mas esta carta tem um teor diferente. Em contato com a coordenadora de campanha do psolista, a economista Camila De Caso, a cartilha baseada em três princípios: “Por uma São Paulo mais justa”, “por uma São Paulo mais humana” e “por uma São Paulo mais inovadora”.
A carta prevê uma reformulação de diferentes agentes municipais, que inclusive foram instrumentalizados politicamente e precarizados na gestão Ricardo Nunes (MDB-SP), como a Agência São Paulo de Desenvolvimento, a Adesampa, a Spcine, empresa pública do audiovisual, revendo editais e procedimentos da cidade que tragam os games para a periferia. As propostas também pretendem levar os videogames para os CEUs, a cadeia de ensino municipal e as Fábricas de Cultura, repetindo experiências bem-sucedidas como o uso desses espaços por eventos como a PerifaCon.
“A cartilha Boulos Play é uma natural expansão dos princípios da cartilha Lula Play, entre os anos de 2022 e 2024, o que resultou no desenvolvimento de preceitos hoje presentes no Projeto de Lei 2796, o Marco Legal dos Games. Esses princípios foram aprovados pela Câmara dos Deputados, que Guilherme Boulos atuou como deputado, e pelo Senado, assim como pelo presidente Lula – que chegou a incorporar essas ideias em sua campanha bem-sucedida. Em maio de 2024, o Marco Legal foi sancionado por Luiz Inácio Lula da Silva com apenas um veto na forma da Lei nº 14.852”, diz o documento.
A entrega foi realizada, após a coletiva de imprensa de Boulos com as mídias progressistas por Pedro Zambarda, cofundador da RPG e este que vos escreve, com Bruno Stephan, do Núcleo de Tecnologia do MTST, e Anderson Moraes, coordenador do Jornal Empoderado.
Confira o documento.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.