A consistência do sucesso milionário de Palworld (sem piadinhas, por favor). Por Horacio Corral - Drops de Jogos

A consistência do sucesso milionário de Palworld (sem piadinhas, por favor). Por Horacio Corral

Horacio, nosso apoiador, faz boas considerações

Palworld. Foto: Divulgação

Palworld. Foto: Divulgação

Argentino de origem, Horacio Corral tem 15 anos no mercado editorial e começou em 2007 como livreiro na Livraria Cultura. Por meio da Negócios Literários, ele desenvolve cursos nas áreas de marketing, tradução e oferece consultoria para editoras e autores independentes. Horácio é padrinho do Drops de Jogos e escreve sobre o sucesso do momento, Palworld.

Estava conversando com os alunos da atual turma do Supercurso de Tradução de Jogos: analógicos e digitais, porque é claro que o pessoal tá se divertindo horrores e estudando a tradução do Pal (world). Vou comentar aqui alguns pontos importantes que apontei a eles.

ESTAVA SENDO SEDUZIDO PELO PAL(WORLD), afinal, os vídeos de gameplay parecem bem interessantes, entretanto, fui investigar:

* Este é um jogo de PC, embora tenha uma versão “Preview” no Xbox;
* O jogo está em Early Access, ou seja, o jogo não foi finalizado – e pode nunca ser finalizado.
* Não é um jogo barato, pois custa R$88,99 R$ 80,09 – então você pode estar financiando um projeto que pode não ser entregue.

Curiosamente, este mesmo estúdio japonês Pocket Pair, tem outro jogo que poderíamos encarar como um jogo que também “emprestou ideias demais” que é o Craftopia, uma mistura dos jogos mais recentes do Zelda para o Switch, jogo de automação como Factorio e Satisfactory e jogos de fazenda como Stardew Valley e My Time at Portia. Talvez o dado mais importante é que este primeiro jogo AINDA está em Early Access após 3 anos e há várias reclamações nos comentários.

Além disso, o Craftopia e o PalWorld contém elementos muitos similares. O desenvolvimento do Pal não deve ter sido tão caro, eles já tinham uma base. Nesse aspecto eles foram certeiros, desenvolvimento gradual é o jeito correto de desenvolver jogos, afinal não se faz grandes jogos sem experiência prévia, sem ter um ponto de partida para construir algo sólido.

Me chama muito a atenção esse formato de “live service” porque um dos jogos que eu menciono, ao falar da indústria de games, o Marvel’s Avengers que foi removido de todas as lojas. Parecia um tiro certeiro, uma máquina de imprimir dinheiro, afinal, Square Enix e Crystal Dynamics tinham a licença para explorar umas da IPs mais rentáveis do cinema. Mas não foi bem isso que aconteceu.

Não há créditos de tradução na versão do Xbox.

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Palworld. Foto: Divulgação

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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