Com mais de meio milhão de cópias vendidas no final do ano passado, Celeste foi lançado em 25 de janeiro de 2018 e carrega, além do desafio de movimentar a heroína Madeline no cenário, um enredo psicológico. A heroína precisa escalar a tal da montanha Celeste e encara desafios que ficam entre o real e a sua imaginação.
Você tem basicamente o comando de andar num cenário 2D tradicional, saltar e usar o dash de Madeline que deixa seu cabelo azul. A partir dai, seu dever é não deixar ela cair em buracos e nem em espinhos. E você vai morrer muito tentando evitar o pior.
Tá insatisfeito por morrer tantas vezes num mesmo lugar?
O jogo te dá a possibilidade de deixar o dash infinito ou de deixar Madeline imortal (o que a deixa de cabelo rosa). E não te penaliza por isso.
Para além dos desafios que são vencidos, há também morangos que dão pontos e alguns que são voadores (e portanto traiçoeiros). O próprio jogo brinca com esse conceito dos morangos. Eles são pontos dados para jogadores ambiciosos e para se "exibir" aos amigos.
Entre os inimigos, você vai ter que resolver puzzles e até encarar um fantasma.
A arte de Celeste é um desenho muito bem acabado que envolve o jogador na trama psicológica que se forma. Madeline descobre na escalada que seu maior desafio é enfrentar a si mesma. Ela busca ajuda de amigos, como Theo, que é fanático por selfies de celular, e até mesmo conversa com sua mãe. Mas a escalada, no fundo, é uma jornada solitária e fria.
Talvez seja por isso que a gente morra tantas vezes no processo.
Celeste foi desenvolvido pela canadense Matt Makes Games primeiro como protótipo em uma gamejam (maratona), mas tem dedo brasileiro: Pedro 'Santo' Medeiros e Amora Bettany da empresa MiniBoss também assinam o jogo. O game foi o melhor Games For Impact e Game Independente do The Game Awards, o "Oscar" dos videogames nos Estados Unidos. Também foi vencedor do Independent Games Festival Awards na premiação do público.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.