Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
[CONTÉM ALGUNS SPOILERS] Do mesmo autor de 2001, uma Odisséia no Espaço, de Martelo de Deus e de várias obras que misturam uma obsessão entre espaço sideral, astronomia e ciência, o livro O Fim da Infância mudou a minha vida e a noção de contar uma ficção sobre alienígenas. O mestre Arthur C. Clarke me manteve grudado do começo ao final.
Inglês, morto no Sri Lanka, Clarke não traz o estereótipo do ser verde e cabeçudo para os seres que vivem para além do nosso planeta Terra. Os Seres Superiores que executam a invasão estão próximos do que podemos definir como “Deus” – distante das compreensões da nossa biologia.
E a invasão não ocorre de uma maneira épica ou triunfal. A infiltração extraterrestre é progressiva e de difícil compreensão. E o contato com esses seres, fora da Terra, foge a nossa compreensão.
Se eu fosse definir o contato com a vida fora do nosso planeta, eu recomendaria a leitura atenta dessa ficção.
É um manuscrito da década de 1950, distante de Hollywood e dos efeitos especiais dos anos 2000, mas que traduz de maneira gráfica e piscológica esse encontro com o mundo exterior.
São 320 páginas na edição da Aleph que transcorreram como água – embora a sopa de letras tenha sido saborosa na leitura.

O Fim da Infância. Foto: Divulgação/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.