Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
Se Parasomnia é um disco mais sombrio e que retoma uma trilha tradicional do metal progressista dos americanos do Dream Theater, The Astonishing (2016) é um metal opera bem fora dos padrões. No entanto, apesar de retratar um Estados Unidos distópico e rachado, o disco é bastante positivo.
Quase um pop.
O enredo traz um protagonista chamado Gabriel em um conflito robótico entre a Ravenskill Rebel Militia e o Great Northern Empire of the Americas. Qualquer semelhança com Star Wars ou Game of Thrones repleto de robôs é só fruto das mentes de John Petrucci, Jordan Rudess e da interpretação do vocalista James LaBrie.
(Qualquer semelhança com os absurdos de Donald Trump, também é só coincidência acidental. Ou não)
A bateria de Mike Mangini não vai agradar os fãs de Portnoy, que estava fora do DT naquele ano de 2016. No entanto, o álbum desce redondo como coca-cola. As diversas referências, de jazz até a propaganda pura e simples, lembrou-me Falling Into Infinity (1997).
Ou mesmo o imortal Octavarium (2005). É uma banda que consegue não apenas tratar de temas trágicos, mas trazer reflexões sobre momentos atuais.
Através da boa ficção.
![Dream Theater - The Gift Of Music [OFFICIAL VIDEO]](https://i.ytimg.com/vi/fae4FQ4McSY/hqdefault.jpg)

The Astonishing, do Dream Theater. Foto: Divulgação/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.