O sétimo capítulo da série The Last of Us; impressões. Por Pedro Zambarda

Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.

CONTÉM SPOILERS.

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Episódio mais fraco? Episódio mais fiel aos games? O fato é que a série de Craig Mazin transcreve o DLC, a expansão, Left Behind do The Last of Us original. Traz o relacionamento breve e LGBTQIAP+ de Riley, uma terrorista Vaga-Lume, e Ellie, que pensa em ser uma comandante da fascista FEDRA depois do apocalipse da pandemia.

O capítulo faz uma volta ao passado da protagonista enquanto ela tenta salvar Joel de um ferimento grave. Riley visita Ellie e a convida para um passeio como amigas, mesmo com suas diferenças políticas. As duas percorrem um shopping abandonado em Boston e se divertem em um fliperama com Mortal Kombat II.

Além do videogame e da lingerie de grife, Ellie descobre o amor por Riley em uma cena graficamente inesquecível no carrossel e na máquina que ainda tira fotos analógicas.

Todo esse amor termina em cenas reproduzidas diretamente do videogame, um infectado que fere Riley e Ellie e descoberta na tragédia: ela é imune e sua amada irá morrer transformada em um monstro.

A morte não é mostrada, mas o que precisa ser mostrado está no episódio – e no DLC – mostrando a formação de Ellie e o verdadeiro peso de seu relacionamento com Joel.

Tem semelhanças, no sentimentalismo, com o episódio de Bill e Frank. E confirma mais uma vez a vocação da série para a história mais humanizada, embora não aumente a ficção em torno do game.

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