O jornal Folha de S.Paulo publicou uma entrevista com o sociólogo Jamie Woodcock, autor do livro Marx no Fliperama: videogames e luta de classes. O especialista comentou sobre a necessidade da esquerda ocupar o espaço dos videogames, que foi tomado pela extrema direita.
“Nós vimos como a direita foi capaz de se organizar de forma eficaz não só no mundo gamer, mas também na cultura online em geral. A direita desenvolveu um conjunto de táticas e estratégias de uso da cultura popular que vai demorar muito para ser alcançada pela esquerda”.
“Muitas vezes as pessoas falam que a cultura gamer é conservadora e reacionária. Nós nunca diríamos isso sobre filmes, por exemplo. Diríamos que há comunidades com uma cultura melhor e outras com uma cultura pior.
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O mesmo acontece nos games. Há comunidades progressistas em torno de alguns games, há outras não tão progressistas. E há comunidades de extrema-direita.
A maioria das pessoas vai jogar videogame em algum momento. Acho que é mais uma questão de pensar sobre as diferenças: há grupos com elementos mais reacionários, assim como há na sociedade mais amplamente”.
A entrevista é muito boa. Leia aqui.
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