Um grupo com mais de 225 funcionários do Google, incluindo engenheiros e outros profissionais, formaram um sindicato próprio para ter mais poder de decisão e representação dentro da companhia.
A informação, dada pelo The New York Times, destaca que o novo sindicato, denominado Alphabet Workers Union, busca defender e expandir os direitos dos funcionários das diversas subsidiárias da empresa, e foi idealizado em segredo durante o ano passado.
“Por tempo demais, milhares de nós no Google — e outras subsidiárias da Alphabet, a empresa-mãe do Google — tiveram suas preocupações dentro do ambiente de trabalho ignoradas por executivos”, diz a mensagem dos representantes do sindicato, Parul Koul e Chewy Shaw, no NYT. “Nossos chefes colaboraram com governos repressivos ao redor do mundo. Eles desenvolveram tecnologia de inteligência artificial para uso do Departamento de Defesa e lucraram com propagandas de um grupo de ódio. Falharam em fazer as mudanças necessárias para responder significativamente aos nossos problemas de retenção com pessoas de minorias étnicas.”
O objetivo, segundo o site oficial do sindicato, é garantir condições de trabalho mais justas, punição para responsáveis por casos de assédio e discriminação, liberdade para rejeitar trabalhos desalinhados com seus valores e a conquista de benefícios iguais para todos os trabalhadores, independente de cargo ou contrato.
Isso já aconteceu antes, como ocorreu com funcionários no Kotaku. É um site americano focado em games. Lá, os trabalhadores criaram uma organização sindical semelhante para defender seus direitos trabalhistas, bem como seus salários.
A diretora de recursos humanos do Google, Kara Silverstein, declarou que a empresa sempre se esforçou para criar um ambiente de suporte para seus trabalhadores. “É claro, nossos funcionários protegem direitos trabalhistas que apoiamos. Mas como sempre fizemos, vamos continuar a engajar diretamente com nossos trabalhadores”, afirmou.
Vimos no The Enemy.
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