“Eu já era designer antes de programar jogos”, explica Renato Degiovani em vídeo de 2016

O pioneiro fala sobre o começo da cena brasileira de games

  • por em 14 de julho de 2021

"Eu já era designer antes de programar jogos", explica Renato Degiovani em vídeo de 2016. Foto: Reprodução/YouTube

Uma controvérsia que ronda o panorama dos jogos nacionais reside na dúvida sobre quem é o primeiro designer de games do país. O próprio Renato Degiovani, decano no meio há aproximadamente 4 décadas e criador de projetos de destaque, como o Adventure Amazônia e Mensalão, o Jogo, explica que já havia produção de games no pais quando lançou seu primeiro projeto.

No bate papo “Como surgiram os games brasileiros?”, realizado com o profissional em 2016, no entanto, é possível conferir que, se não foi o primeiro criador de games nacionais, não há dúvidas que Renato é o primeiro desenvolvedor que pode ser reconhecido como um “designer de games”.

“Eu sou formado em Desenho Industrial e Comunicação Visual, terminei a faculdade em 1980, portanto, eu já era designer antes de me envolver com computador”, comentou o criador de jogos, no bate papo com Kao Tokio, promovido pela Campus Party, em 2016, em São Paulo.

“Eu certamente não sou o primeiro brasileiro a criar um jogo de computador, mas como eu já era designer na época, eu não parei na programação, eu projetei o produto, desenvolvi toda a parte estrutural de como seria para ser vendido em banca […] e eu tinha uma pequena noção de marketing”, informa Renato no vídeo. “De fato, dos designers que se formaram na minha geração, nenhum deles sequer chegou perto do comptador naquela época. Então, provavelmente, eu sou o único designer formado nos anos 80 que aprendeu programação”, continua, sem soberba, com a simpatia que lhe é característica.

A animada troca de informações ainda traz detalhes sobre o início da cena brasileira de jogos digitais com o advento dos primeiros computadores pessoais e a passagem de Renato como colaborador e editor da revista Micro Sistemas, entre outros assuntos.

Confira, abaixo, a íntegra do bate papo

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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