De acordo com a agência de notícias Bloomberg, a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) analisará a compra bilionária da Activision Blizzard pela Microsoft.
A maioria das aquisições são examinadas pelo Departamento de Justiça, mas o órgão decidiu conduzir o caso, principalmente pela sua repercussão e impacto no mercado.
Empresa fundada por Bill Gates desembolsará US$ 68,7 bilhões para adquirir a publisher de Call of Duty. É o maior valor da história da indústria de games. O número quase alcançou a quantia paga pela Disney para compra a 21st Century Fox: US$ 71,3 bilhões.
Microsoft espera fechar a aquisição da Activision Blizzard no ano fiscal de 2023 (junho de 2022 a julho de 2023). No entanto, ainda precisará passar pela Comissão Federal de Comércio dos EUA. FTC já demonstrou uma preocupação no passado com as aquisições das Big Techs.
LEIA MAIS
2 – Cyberpunk 2077 é o fracasso necessário, uma resenha. Por Pedro Zambarda
Lina Khan, presidente da comissão, alertou que as companhias americanas estão cada vez mais concentradas. A FTC pretende analisar o catálogo de jogos da Activision Blizzard com os consoles e sistema da Microsoft. Assim, poderá dar um veredito sobre o acordo.
Comissão Federal de Comércio dos EUA tem autoridade apenas no país americano. Portanto, é possível que a dona do Xbox precise passar por outros órgãos regulamentadores em outras regiões.
Aquisições, principalmente entre grandes empresas, passam por um período de revisão por instituições de comércio. Por exemplo, o acordo entre a Disney e a 21st Century Fox foi anunciado em julho de 2018, mas concluído apenas em março de 2019. Levou um ano.
LEIA MAIS NO DROPS DE JOGOS
Opinião: Metal Gear Solid 2 é a magnum opus de Kojima e você deveria conhecer. Por Pedro Zambarda
Mario + Rabbids Kingdom Battle, uma resenha. Por Pedro Zambarda
Veja os vídeos da semana acima.
Conheça mais sobre o trabalho do Drops de Jogos acima.
Veja mais sobre a Geek Conteúdo, a produtora da Rádio Geek, parceira do Drops de Jogos.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.