Unity anunciou nesta quinta (12) que cancelou a taxação baseada no número de instalações de um jogo, que causou revolta entre os desenvolvedores ao ser anunciada em 2023. O cancelamento da taxa chega após nove meses em vigor e com efeito imediato.
“Após uma consulta aprofundada com a comunidade, clientes e parceiros, tomamos a decisão de cancelar a taxa de ‘Runtime Fee’ para nossos clientes ligados a games, com efeito imediato”, afirma Matt Bromberg, atual CEO da Unity, em comunicado.
A taxa, até então, cobrava os estúdios que criaram um jogo com mais de 200 mil vendas (e R$ 200 mil de faturamento) com base no número de instalações. Então, a partir do atingimento dos requisitos, o valor de 20 centavos de dólares era cobrado por instalação do game.
Em contrapartida ao cancelamento da taxa, reportagem Bromberg diz que aumentos de preços e ajustes gerais são necessários para a plataforma continuar evoluindo — e anunciou algumas mudanças a planos existentes. A Unity Personal, a versão grátis da ferramenta, continuará disponível para uso sem qualquer custo, mas o limite de receita anual (que permite o uso gratuito da Unity) será aumentado para US$ 200 mil.
Os planos pagos, Unity Pro e Unity Enterprise, serão revertidos para um modelo tradicional de assinatura, com aumentos de preço e limites de receita anual que vão entrar em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2025. Para o Pro, é previsto um aumento de 8% no preço da assinatura, enquanto o Enterprise também deve receber um aumento de 25% no custo.
Com informações do Jovem Nerd.
A crise da Unity. Foto: Montagem/Drops de Jogos
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.