Eu admito. Nunca gostei de jogos soulslike. Assistia Dark Souls, Bloodborne e Sekiro no YouTube/Twitch e pensava: “Esse sofrimento nesse jogo não é para mim”. Sempre fui entusiasta do modo “very easy”. Joguei alguns poucos jogos no nível extremo. Metal Gear Solid 3: Snake foi uma das exceções. Elden Ring mudou o que eu pensava sobre esse assunto.
Os cinco minutos iniciais de Elden, mesmo morrendo para o primeiro chefe, são suficientes para cativar a pessoa que gosta de videogames e narrativa. A guerra em torno do anel prístimo dá aquela atmosfera Tolkien que na verdade foi escrita por George R. R. Martin, de Game of Thrones.
Passado encantamento com o enredo, a gameplay te deixa aprisionado naquele mundo. Está com dificuldade diante de determinado chefe? Use o fast travel e vá para uma área mais fácil.
E farmar é bom demais.
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Suba de nível, aumente seus pontos de saúde, de magia, dobre sua destreza e amplifique sua força. Volte para o chefão, esquive dos golpes e arrebente ele.
Simples e viciante. Elden Ring é como se fosse um aperitivo de entrada para os universos criados por Hidetaka Miyazaki. Ele continua sendo um jogo difícil, mas é muito bom entrar nesse mundo.
E os números mostram isso. 12 milhões de cópias em três semanas. Mais rápido que The Legend of Zelda Breath of the Wild, The Witcher, Cyberpunk 2077 e a própria franquia Dark Souls.
Um fenômeno. Fenômeno de democratização de dificuldade. Boa gameplay para vocês.
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