Resenhas

God of War Ragnarök: entre deuses e monstros. Uma resenha

Por Paulo Zambarda de Araújo, colaborador do Drops de Jogos.

Dentro de um gruta, Kratos e Atreus se refugiam do Fimbulwinter. O inverno que antecede o Ragnarök os cerca de inimigos que estão cada vez mais próximos. Para sobreviver a essa grande guerra, pai e filho precisam se decidir: Devem se esconder, mudando de esconderijo em esconderijo? Ou buscar aliados para enfrentar aqueles que os perseguem?

God of War Ragnarök é uma meditação sobre guerra, profecia e os sacrifícios feitos para proteger a família.

A continuação direta de God of War 2018 recria muitos momentos do jogo anterior para reintroduzir um Kratos recluso, em luto e sufocado por um senso de dever e disciplina, assim como seu filho Atreus, agora um jovem guerreiro determinado a encontrar o seu destino.

Após uma visita do deus do trovão Thor, os dois embarcam numa jornada pelos nove reinos para reunir forças e forjar novas alianças com todos que se opõem à tirania de Asgard.

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God of War Ragnarök. Foto: Divulgação

O mundo em Ragnarök

Comparado ao mudo semi-aberto de God of War 2018, o tour pela Yggdrasil em Ragnarök é mais linear, e mais focado em desenvolver as motivações de seus personagens. Muito desse foco também foge a Kratos. O deus grego exilado não é o centro dessa história, e com isso a trama dá espaço à personagens e motivações diversas. Muitos deles a fim de evitar o derramamento de sangue.

God of War Ragnarök. Foto: Divulgação

Aliados como a dupla de ferreiros Brok e Sindri agora vão muito além da sua loja de itens e melhorias. Cada aliado encontrado tem uma história para contar. Suas quests podem arrastar o ritmo do jogo durante certos momentos, mas as sequências e os visuais espetaculares nas suas quests compensam a espera.

Melhorias de gameplay

God of War Ragnarök. Foto: Divulgação

O machado de gelo Leviatã e as lâminas flamejantes do Caos de Kratos retornam em Ragnarök com a maioria das suas habilidades desbloqueadas. O que pode parecer um pouco demais para o jogador no começo, mas essa decisão importante mais tarde, pois ao dominar esses dois elementos, novas possibilidades de combate são liberadas, assim como a solução de quebra-cabeças.

Melhorias podem ser liberadas com pontos de experiência, e novas armaduras podem ser forjadas a partir de recursos achados. Enquanto o novo visual dos personagens é um bom incentivo para o investimento, a principal diferença está no balanceamento de atributos, que facilitam para o jogador escolher entre estilos que usem mais magia rúnica do que a força bruta e vice versa.

O que podemos concluir?

God of War Ragnarök. Foto: Divulgação

Esses meios violentos quase sempre justificam fins igualmente cruéis no mundo do jogo. No entanto, o próprio deus da guerra me fez questionar como a busca por um propósito maior pode ser perigosa quando egoísmo e covardia superam a razão. Um legado de inúmeras vítimas torna Kratos o personagem certo para responder essa questão.

God of War Ragnarök profetiza o encerramento de uma das franquias mais conhecidas das últimas gerações. E ao fim de tudo, celebra uma jornada por mundos fantásticos onde deuses sangram e lutam pelo que acreditam.

God of War Ragnarök. Foto: Divulgação

O Drops de Jogos recebeu uma cópia de cortesia da Sony.

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Paulo Zambarda de Araújo

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