Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos
O Drops de Jogos fez uma crítica direta ao BIG Festival em 2018, devido a uma carta aberta de desenvolvedores fazendo críticas ao evento. Em 2020, passamos a enfrentar a pandemia do novo coronavírus.
E o evento, considerado o maior para games indie no Brasil e na América Latina, enfrentou muito bem a crise – e boa parte das críticas.
O BIG 2021 combinou a fórmula que deu certo no primeiro ano da pandemia. Fez o evento em torno de transmissões online. Discutiu história dos estúdios desenvolvedores, falou sobre a inclusão de minorias e da periferia no evento, com empresas como a Sue The Real. Trouxe discussões com o Google, a Epic Games e as grandes marcas.
Trouxe a primeira entrevista exclusiva com os dubladores do grande game Resident Evil Village.
Embora nem todos os temas interessem aos desenvolvedores, o evento ganhou em diversidade de assuntos e organização. Trouxe transmissões em inglês e em português.
Com linguagem jovem, os apresentadores Nyvi Estephan, Bruno Silva, Luiz Queiroga e Bárbara Gutierrez, experientes no jornalismo, trouxeram um trabalho fresco e profissional. A atmosfera foi de uma transmissão profissional de grandes times de eSports na Twitch.
No entanto, dentro de um evento focado para os indies.
Em 2021, BIG Festival fez um evento consistente e envolvente.
Minha única crítica é que a plataforma Nimo.TV é complicada para embedar em sites externos. Nisso, as transmissões no YouTube ajudaram a aumentar o alcance do evento.
Quando a pandemia acabar, é bom que o BIG continue com essa programação digital consistente.
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