Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.
Provavelmente jogo de luta do ano de 2024, Tekken 8 deu como certo Heihachi Mishima, o antigo vencedor do Iron Fist, como morto nos primeiros trailers. Claro que o game iria trazer ele como renascido no oitavo capítulo, sem nem explicar direito [ele morreu na lava], uma vez que ele não tem o gene demoníaco de Jin ou do seu filho Kazuya. Mas isso não importa.
O karatê pesado, pé de chumbo, com socos fortíssimos, dos Mishima está de volta além de Reina e da patota toda. E o retorno de Heihachi é meio Ryu de Street Fighter 6. Mas sem pagar pelo DLC, o que é ótimo.
Heihachi não é ágil como Kazuya, não se transforma em demônio e nem tem os vários combos de Jin Kazama, seu neto, mas ele tem uma boa base de counters e de defesa.
A eletricidade dos golpes do karatê do vovô ganham mais dinâmica com o modo fácil que se consolidou em SF6. Você começa a jogar com ele e de cara nota as diferenças do desempenho dele na gameplay.
No entanto, ao pegar repetição de botões, recuos e o especial, jogar com Heihachi Mishima é extremamente familiar.
E se você jogou desde o primeiro Tekken, sobretudo de Tekken 2, de 1995, a sensação de nostalgia é imediata. A gente sabe que a volta de Heihachi não faz sentido nenhum no enredo.
Mas se Jun retornou, a mãe de Jin, esse demônio humano tinha que estar de volta.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.