O jogo autoral de Hideo Kojima, Death Stranding, foi um game que disse muito sobre a pandemia do novo coronavírus. O assunto é abordado em um videoensaio da TV Cringe, do canal Meteoro Brasil, que o Drops de Jogos foi responsável pelo roteiro. Falamos do assunto no minuto 4:00.

Death Stranding é um jogo sobre entregadores também?
Death Stranding tem como mecânica central fazer entregas, mas reduzir o jogo a “um jogo sobre entregadores” seria ignorar a profundidade de sua narrativa, temática e inovações de gameplay.
O jogo se passa em um mundo devastado pelo Death Stranding (um evento sobrenatural que destruiu a sociedade), onde os poucos sobreviventes vivem isolados.
As entregas não são apenas pacotes, mas recursos vitais para reconectar a América e salvar a humanidade. Você não é um “entregador comum”, mas Sam Porter Bridges (Norman Reedus), um courier especial que precisa:
Escalar montanhas, atravessar rios e evitar ameaças como BTs (criaturas invisíveis) e MULEs (obcecados por cargas).
Usar equipamentos como exoesqueletos, escadas e veículos para sobreviver.
Construir infraestrutura (estradas, pontes, ziplines) que beneficiam outros jogadores (sistema de multiplayer assíncrono).
O jogo explora solidão, conexão humana e redenção, com uma narrativa repleta de simbolismos (como o BB, o feto que ajuda a detectar ameaças). Diretor Hideo Kojima chamou o jogo de “Strand Game”, um novo gênero focado em criar laços indiretos entre jogadores.
Death Stranding usa as entregas como metáfora para falar sobre reconstruir um mundo dividido. É um jogo sobre esperança, cooperação e os desafios de se conectar em um mundo isolado — tudo envolto em uma experiência única que só Kojima poderia criar.
Se você gosta de jogos com histórias profundas e mecânicas inovadoras, vale a pena experimentar. Se preferir ação frenética, pode achar o ritmo lento. Mas é, sem dúvida, uma obra fora do comum dentro da indústria.

Hideo Kojima tira sarro de Trump. Foto: Reprodução/Instagram/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.