FIFA 23, o último de seu nome, uma resenha. Por Pedro Zambarda - Drops de Jogos

FIFA 23, o último de seu nome, uma resenha. Por Pedro Zambarda

Jogaço, mecanicamente dizendo

FIFA 23, o último de seu nome

FIFA 23, o último de seu nome. Foto: Divulgação

Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.

Perna-de-pau, alvo de bullying escolar, nunca escondi para ninguém que não levo jeito para jogar futebol. No entanto, nos videogames, meu gosto é outro. Sempre gostei de apreciar o PES da Konami, embora quem mora no meu coração é FIFA 23. A série FIFA sempre me cativou desde o saudoso FIFA 98.

Músicas, gameplay refinada e uma fidelidade aos times sempre me chamou atenção nessa franquia da Electronic Arts. Com a gentileza que a EA nos concedeu para PC, passei o último mês jogando e testando esse clássico quase que imediato. Os defeitos, no entanto, chamam um pouco de atenção de cara.

Por conta de contratos de exclusividade da concorrência, nota-se a ausência de times brasileiros. O modo FUT traz os times mais atualizados, mas é cativante apenas para quem gosta de equipes internacionais.

O modo carreira também pode soar repetitivo no começo, com muitos treinos que parecem tutoriais. Não tem a mesma elegância das primeiras versões dessa modalidade.

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FIFA 23, o último de seu nome

FIFA 23, o último de seu nome. Foto: Divulgação

O que realmente pega em FIFA 23?

A comparação entre os jogos da franquia FIFA mostram poucas alterações entre as versões, mas esse episódio 23 acerta no básico: a tecnologia HyperMotion2, a vivacidade da torcida e a mecânica refinada da bola, que obedece a uma física bem feita, resultam em uma gameplay estupenda. FIFA 23 é gostoso de se jogar.

HyperMotion 2 mostra o ângulo do chute, a velocidade e a movimentação do jogador, reproduzindo as implementações tecnológicas do futebol.

Os passes aéreos são precisos, sobretudo na forma em que você bate um lance de escanteio. As bolas no chão respeitam muito como a marcação vai para cima de você. Tirar a bola do adversário pode ser muito fácil ou muito difícil, dependendo de como seu oponente entendeu a mecânica da jogabilidade.

As seleções femininas mostram a diversidade que normalmente jogos de futebol não estampam – e FIFA foi razoavelmente pioneiro nisso, desde 2015.

O modo Volta Futebol, para além do hip-hop na trilha, traz um esporte de rua ágil e que me lembrou os bons tempos de FIFA Street. É o futebol-arte. É o futebol-moleque.

É muito bom também reproduzir os jogos da Copa do Mundo do Catar nesse game. Uma pena que a EA vai tirar o nome FIFA da franquia. Tomara que a qualidade vista no “último de seu nome” (parafraseando Game of Thrones) permaneça em futuros games desse gênero.

Notas

  • Gráficos: 9,5
  • Jogabilidade: 10
  • Som: 9,5
  • Replay: 9,5
  • Nota final: 9,62

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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João Lucas

Esse artigo só pode ter sido pago pela EA, não consigo acreditar…